A declaração de Najila Trindade sobre a polícia, durante entrevista ao SBT, nesta segunda-feira (10), causou polêmica. O comentário foi repudiado pelo Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (SINDPESP) e pela Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (ADPESP).
Na conversa, por telefone, com Roberto Cabrini, a modelo que acusa Neymar de estupro e agressão afirmou que a “polícia está comprada”. Nesta terça-feira (11), então, os grupos que representam a polícia repudiaram a acusação.
“Reafirmamos nossa solidariedade a toda e qualquer vítima de violência de gênero e o compromisso da Polícia Civil do Estado de SP em combater com rigor este tipo de crime. Todavia, não podemos tolerar que afirmações sem qualquer fundamento venham a macular a honra de policiais e a imagem de toda uma instituição”, disse a associação, por meio de nota.
“Toda investigação realizada pela Polícia Civil é inequivocamente regida pelos princípios da isenção e imparcialidade, e seu único compromisso é com a busca pela verdade. A polícia judiciária se mantém firme em seu caráter investigativo, que exige independência absoluta em sua atuação”, acrescentou os representantes dos delegados.
A afirmação dela foi feita após o jornalista informar que a polícia esteve no apartamento para colher digitais e fazer uma perícia para investigar o arrombamento. No entanto, apenas as marcas de Najila e de uma funcionária que trabalha na residência foram encontradas. “A polícia está comprada, não é, ou não? Estou louca?”, falou a entrevistada.
Confira a nota de repúdio na íntegra:
“O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (SINDPESP) e a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (ADPESP) vêm a público repudiar veementemente a afirmação feita pela Srta. Najila Trindade de que a polícia estaria “comprada”.
Antes de mais nada, reafirmamos nossa solidariedade a toda e qualquer vítima de violência de gênero e o compromisso da Polícia Civil do Estado de SP em combater com rigor este tipo de crime. Todavia, não podemos tolerar que afirmações sem qualquer fundamento venham macular a honra de policiais e a imagem de toda uma instituição.
Com mais de 100 anos de história, a Polícia Civil de São Paulo é um órgão respeitado e que possui em seu quadro servidores competentes que desenvolvem seu trabalho com seriedade, comprometimento e respeito máximo às normas legais vigentes.
Toda investigação realizada pela Polícia Civil é inequivocamente regida pelos princípios da isenção e imparcialidade, e seu único compromisso é com a busca pela verdade. A Polícia Judiciária se mantém firme em seu caráter investigativo, que exige independência absoluta em sua atuação.
Reafirmamos, assim, nossa estrita confiança no trabalho da delegada de polícia que preside a investigação, na equipe do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD) – referência nacional em identificação digital -, bem como nos demais policiais civis que nela labutam, com a certeza de que a Polícia Civil bandeirante seguirá prestando um serviço responsável, ético e de qualidade à sociedade.”
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