Após ficar um mês longe dos holofotes, quando prestou o seu último depoimento à polícia, Najila Trindade concedeu uma entrevista ao UOL Esporte, na qual voltou a falar sobre o processo que move contra o jogador Neymar Jr pela acusação de estupro durante um encontro no quarto de um hotel em Paris. Ela revelou que estava ainda muito abalada.
“Eu fui conhecer alguém que queria chegar perto e isto acabou em tragédia, expectativas totalmente frustradas. Depois, fui enganada por pessoas que só quiseram se aproveitar da minha situação deplorável”, afirmou ela, que acrescentou que estava dopada quando deu a sua primeira entrevista para Roberto Cabrini, no “Conexão Repórter”, que alegou ter sido distorcida.
A modelo ainda comentou sobre as declarações do seu ex-marido, que afirmou que não houve estupro. “Achei desnecessário e até mesmo me gerou um certo repúdio quando eu li que Estivens era ‘testemunha-chave’. Mas chave de quê? Eu realmente não sei o que está acontecendo com as leis ou com a aplicação das leis com igualdade.Primeiro, Estivens não pode afirmar nada com total convicção por que ele não estava lá, portanto nada viu, nada sabe e nada prova. Deve ser levado em consideração que ele é meu ex e não sabe da minha vida, sequer sabia que eu ia viajar, o que já demonstra que da minha vida ele não tem conhecimento. Então, como pode ser testemunha-chave?”, questionou.
Apesar da maioria da opinião pública estar contra, Najila garantiu que não pretende desistir. “Estou sofrendo retaliações, porque as pessoas ainda não entenderam o que de fato aconteceu. Cada um analisa o caso ao bel prazer, quando não é com fanatismo, e por conta do futebol”, disse.
Ela ainda falou ter sido usada por pessoas que disseram tentar ajudá-la. “Foi aí que entraram pessoas que não entendem ao certo o que está acontecendo, mas visando um momento oportuno, para notoriedade ou mesmo levar vantagem de qualquer forma, e isto tem dificultado o bom andamento de uma situação, que, se fosse envolvendo uma pessoa diferente, tudo teria sido mais simples”.
“Desde que tudo isso aconteceu, ninguém se aproximou de mim com o intuito de me ajudar. A forma com que as coisas estão hoje mostra claramente isso. A todo tempo eu peço por justiça somente. Justiça. Sinto que se aproveitaram do meu desespero, do meu trauma e desorientação. O que me preocupa ainda mais como esse caso é tratado aqui no Brasil. De forma ignorante e desumana”, disparou.
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