Nanda Costa e Lan Lanh relatam escolha de doador de sêmen

Nanda Costa

Nanda Costa e Lan Lanh estão à espera do primeiro filho (Imagem: Rê Duarte / Divulgação)

O casal Nanda Costa e Lan Lanh abriu o jogo e falou sobre as exigências que tiveram para decidir o doador do sêmen para gerar as filhas gêmeas, com nascimento previsto para outubro.

Que fosse saudável, brasileiro para ter suingue e não fosse bolsominion“, afirmou a percussionista ao jornal O Globo. À publicação, o casal explicou que recorreu a um banco nacional de esperma. Depois de vasculharem os serviços internacionais e descobrirem que, por causa da reserva escassa na pandemia, teriam de aguardar 90 dias, resolveram internamente.

O que acharam bom por dois motivos: o primeiro é que a maioria dos doadores estrangeiros que encontraram era louro de olho azul, portanto, distante do tipo físico comum brasileiro. O outro é que, de acordo com a publicação, enquanto lá fora as informações sobre o dono do material genético são detalhadíssimas (alguns disponibilizam até foto), por aqui, ele é mantido no anonimato.

Eu já estava doida com tanta informação. Percebemos que era melhor não ter tanta. Porque não vai mudar nada, são nossas filhas“, disse Nanda. Lan contou que conseguiu dar a notícia da maternidade ao pai, antes dele morrer vítima de Covid-19:

“A médica ligou dizendo que não havia mais nada a fazer, para eu me despedir dele. Pedi para colocarem o telefone no ouvido e, enquanto fazia carinho na testa dele (pela tela do celular), contei que ia ganhar duas netinhas. Ele partiu naquela madrugada. Acho que acalmou o coração. Tive a sensação de que bati o tambor para ele fazer a passagem”.

Os pensamentos das duas para surgiram em 2018, quando tornaram pública a relação, momento delicado para Nanda:

“Eu não tinha nenhuma referência, não havia uma atriz assumidamente lésbica que falasse abertamente sobre isso e estivesse trabalhando, com personagens relevantes, e fazendo capas de revista”

“Quando comecei a namorar Lan, a gente saía para jantar e, quando ela fazia algum carinho, eu já olhava em volta para ver se alguém tinha visto. Parecia que eu ia ser pega no erro. Passei muito tempo me escondendo. Nada me fazia tão mal quanto ficar calada, vendo as pessoas falarem pelas costas. Via isso e ficava tomando cuidado com meus gestos, com a roupa que usava“, recordou.

Da Redação
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