Nathalia Dill revela como gravidez ajudou a frear rotina

Nathalia Dill

Nathalia Dill desabafou sobre como gravidez a fez refletir sobre pausa (Imagem: Reprodução / Instagram)

A notícia da chegada da primeira gravidez fez com que Nathalia Dill repensasse como tem encarado a vida até aqui. A atriz praticamente não tinha parado desde 2006, mas a nova condição atrelada à pandemia serviu para dar um freio.

“Com a gravidez e com a quarentena, sinto que é o momento de eu olhar mais para mim em todos os níveis. A última novela foi tão forte [A vilã Fabiana de A Dona do Pedaço] que fiquei com esse desejo”, explicou ela à coluna de Patrícia Kogut, do jornal O Globo.

A artista contou que este momento vai se dedicar a sua vida pessoal. “Recentemente, quase aceitei um novo trabalho, mas pensei na gestação e na pandemia. Interpretei como um sinal. Estou há 15 anos trabalhando. É tempo de eu olhar mais para a minha casa, para a gravidez e para a família e ter um momento de resguardo. A gente precisa se curtir um pouco. Para isso, estou propensa a desconectar”, afirmou.

A famosa está grávida de Eva, fruto do relacionamento com o músico Pedro Curvelo. Sobre a experiência de gerar uma criança, os enjoos que sentiu nos primeiros meses a fez refletir a respeito daquelas mulheres que precisam trabalhar enquanto geram seus filhos.

“Eu senti um mal-estar inicial. Não achei que pudesse passar tão mal. Fiquei pensando em muitas mulheres que precisam trabalhar. Eu tive o privilégio de neste momento poder ficar em casa. E ainda tem a questão de, no começo, a gravidez apresentar um risco. Passar mal e ainda não poder falar para ninguém é bem delicado”, desabafou.

Nathalia acredita que a sociedade deve olhar com mais atenção para as mulheres nessas situações: “O mundo parece que não se compadece tanto com essa fase. Se a mulher fura uma fila com dois meses de gestação, as pessoas não entendem. Fiquei solidária a elas e grata por, ainda bem, eu ter conseguido fazer as coisas no meu ritmo, no meu tempo”.

Eva só deve chegar em dezembro, mas a mãe de primeira viagem deve demorara para retornar ao trabalho. “O primeiro ano do bebê é muito intenso, tem a amamentação, depois os passinhos. É uma pena que na licença-maternidade muitas mulheres tenham que sair para trabalhar antes disso. Pensando agora, se eu puder, gostaria de ficar esse primeiro ano com ela. São tantas mudanças… Acontecem tantas coisas. Mas eu não sei. Tento me manter livre, não queria me colocar uma regra”, pontuou.

Da Redação
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