Uma das séries mais assistidas da Netflix desde seu lançamento, no início de setembro, Corpo em Chamas tem causado dor de cabeça à plataforma de streaming.
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Isso porque Rosa Peral, responsável pelo crime abordado na história, não se agradou com tudo o que foi mostrado pela empresa.
Na atração, a produção detalha o crime que ficou conhecido como a tragédia da Guarda Urbana na Espanha, que aconteceu em 2017.
Na ocasião, a criminosa armou com seu amante, Albert López, a morte do próprio namorado, Pedro Rogríguez, e todos faziam parte da polícia de Barcelona.
O corpo do agente foi encontrado carbonizado em um porta-malas de um carro. Ao tomar conhecimento que o caso virou série, Peral entrou com um processo contra a concorrente do Globoplay.
A criminosa exige um pagamento por exploração de sua história, além de oyalties e direitos autorais. Parte do valor, o equivalente a 800 mil euros, seria direcionada à família da vítima.
Criminosa tentou vetar lançamento da Netflix
A mulher alega em seu processo que a plataforma de streaming tenta fazer um novo julgamento midiático a respeito de sua vida.
“A protagonista da série disse que foi um papel difícil de fazer, porque era muito tóxico. Diga-me, em que momento fui julgada por ser tóxica ou não? Não há sentença em que eu seja condenada como tóxica“, relatou em entrevista à Catalunya.
A criminosa já tinha tentado cancelar o lançamento da série antes e fez a solicitação judicial para que conseguisse assistir ao projeto antes.
A Justiça de Catalunha, no entanto, achou o pedido inadmissível, mas firmou um acordo para que as identidades das filhas e do pai delas fossem preservadas.
Guinho Santos é formado em Jornalismo e escreve sobre o universo das celebridades há dez anos. Reality show, bastidores da TV e novelas também são seus pontos fortes. Além disso, possui experiência como Social Media e apresentador. Seu canal na web é através do Instagram @guinhosantos__.