Morando em Orlando, nos Estados Unidos, Nivea Stelmann revelou como os seus filhos – Miguel, de 16 anos, fruto de seu relacionamento com o ator e atual Secretário Especial de Cultura Mario Frias, e Bruna, caçula, de 6, do casamento com o empresário Marcus Rocha – se relacionam com questões políticas. Em uma live com a jornalista Patrícia Maldonado, no Instagram, a atriz falou se os herdeiros estão por dentro das eleições presidenciais norte-americanas.
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“Eu converso mais com o Miguel. Bruna vê as placas. Ela está começando a ler. Vê Trump, Biden. Vai lendo, mas não sabe muito o que está acontecendo. Ela conhece o Presidente, vê na televisão toda hora. Sabe que vai ter outra eleição, mas não conversa muito. Com o Miguel a gente conversa para saber como está na escola, o que os professores falam… Mas a gente também aprendeu a não emitir opinião sobre política, até porque o pai dele é muito envolvido com política no Brasil. E aí a gente fica na nossa. Primeiro, porque estamos aqui. Segundo, porque acho que não vale a pena“, afirmou ela.
Nivea Stelmann tem um currículo invejável na TV. Hoje está está no ar na reprise de Chocolate com Pimenta (2003) no Canal Viva, além de O Clone (2001) e A Indomada (1997), no Globoplay. Sobre uma possível volta às novelas, a artista revelou: “Já recebi vários convites depois que vim morar aqui, mas eu não aceito mais. Porque eu teria que abandonar a vida que estou tendo. Estou achando tão fantástico ter descoberto depois de tanto tempo essa paz. Viver para a minha família, para os meus filhos. É um momento raro, que não volta mais”.
“Claro que amo interpretar, sinto muita saudade. Quando fui convidada para novela, fiquei muito mexida, sem dormir. Pensando: ‘Será que vou dizer ‘não’ mais uma vez e nunca mais vão me chamar?’. Eu pretendo um dia voltar. Você pode ter papel de avó, bisavó. Mas, agora, enquanto meus filhos estiverem aqui estudando e precisando de mim, não volto, não“, revelou a atriz.
A escolha de viver em outro em país se deu principalmente pela violência, em especial no Rio de Janeiro. “Só foi piorando, principalmente no Rio de Janeiro. Eu comecei a ver meu filho crescendo, querendo sair, querendo namorar, se divertir, fazer e acontecer. E eu querendo segurá-lo e enfiá-lo num carro blindado. A vida não pode ser assim. Aí eu comecei a pensar nas alternativas. Quando vim para cá, encontrei essa paz“, declarou.
“Claro que não tem lugar no mundo que dê 100% de segurança. Não é o céu. Mas saber que o Miguel pode ir de bicicleta para a escola, que ele está no futebol e vai voltar tranquilo, caminhando, me deixa leve. Não tem preço. Então, não gostaria de fazer uma novela no Brasil que dura nove meses e ver meus filhos morando aqui. Por mais que meu marido me incentive e me dê estrutura, que minha mãe venha ficar com as crianças, qual sentido tem eu estar num país e meus filhos e meu marido, em outro?“, complementou.
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