Carolina Oliveira, que vive a romântica Gabriela em Tititi, que está sendo reprisada na Globo, soube da reexibição do folhetim no Vale a Pena Ver de Novo através das redes sociais, após receber mensagens dos seguidores falando sobre o trabalho. Ela, que desde o início do ano está morando em Buenos Aires com o namorado, falou da reação ao poder relembrar a personagem.
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“Coincidentemente, eu cortei o meu cabelo recentemente, exatamente como estava na época da novela. De repente, todo mundo começou a falar sobre isso e eu pensei: “Nossa, eles ainda se lembram assim tão bem da Gabriela?”. Aí fui descobrir que a novela está sendo reexibida. Fiquei muito feliz. Foi um trabalho prazeroso, com um clima bem legal. A trajetória da personagem, que começa como uma menina tímida e ingênua e vai se transformando, me encantou demais”, contou em entrevista à Patrícia Kogut.
Ela também teve uma aparição recente na TV, mas em Gênesis, onde viveu Kira. Seu último papel fixo em uma novela foi em I Love Paraisópolis (2015). Desde então, a artista está focando em produções cinematográficas, séries e projetos internacionais.
“Eu estreei na TV muito cedo e, a partir daí, fui fazendo uma novela atrás da outra. De repente, tive a experiência do cinema. Fiquei encantada e quis mais. Além disso, sempre fui uma pessoa do mundo, com muita vontade de conhecer outras culturas e trabalhar fora. E, quando se está numa novela, fica difícil conseguir tempo para qualquer outro projeto”, explicou.
Para quem não sabe, a morena gravou o episódio piloto da série americana Dawn, produzida pela MGM e escrita por Ken Nolan, o autor de Transformers; e é a protagonista do longa Eu, Nirvana, de Roger Elarrat.
Ao falar sobre a mudança de país, ela ressaltou que não houve um motivo especial. Morando junto com o namorado há dois anos e meio no Rio de Janeiro, os dois decidiram se aventurar em uma nova experiência:
“A nossa profissão permite que a gente cumpra compromissos, como reuniões, por exemplo, de forma remota. Eu tenho gostado muito da vida em Buenos Aires. No Rio, pelo menos no bairro onde eu vivia, a Barra da Tijuca, eu tinha que fazer tudo de carro. Era muito cansativo. Aqui moramos perto de todas as coisas e fazemos tudo a pé. Confesso que ainda não deu tempo de sentir saudades de nada do Brasil. Quem sabe mais para frente eu comece a sentir”.
Na oportunidade, a jovem ainda comparou a realidade da Argentina com o Brasil em relação à pandemia: “Eles levam a sério a questão do isolamento social. O acesso aos testes também é muito mais fácil. Os índices deram uma piorada nos últimos dias e agora estamos tendo toque de recolher a partir das 20h. Desde o início da pandemia, ainda no Brasil, eu cumpri a quarentena. Só saio para questões extremamente necessárias”.
