A Globo decidiu não usar uma cena que faria uma referência ao assassinato de Gorge Floyd em Nos Tempos do Imperador. A notícia foi revelada pela colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo.
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Após a repercussão do caso na internet, a emissora se pronunciou esclarecendo que a sequência nem chegou a ser gravada:
“No texto do capítulo original, havia, sim, uma sequência sugerindo uma determinada referência, mas a equipe de direção e o ator envolvido avaliaram, dias antes de gravar, que, no contexto da cena, não caberia fazer a alusão sugerida”.
Como seria cena de Nos Tempos do Imperador
Na trama das seis, Guebo (Maicon Rodrigues) e os guerreiros vão invadir a Câmara, todos mascarados, como protesto contra o envio de escravos libertos para a Guerra do Paraguai.
O delegado Borges (Danilo Dal Farra) terá uma reação desmedida e transformará a situação em um confronto entre manifestantes e os agentes da segurança pública.
Guebo sairá correndo por um beco e, de repente, ouvirá a voz da autoridade policial. “Parado ou eu atiro!“. O rapaz olhará para todos os lados, mas não verá ninguém.
Neste momento, o policial saltará de um telhado e o derrubará no chão. Na sequência, Borges se ajoelhará sobre o pescoço do rapaz, que ficará sem ar. “Não! Para! Não consigo…”, dirá ele.
O caso faria referência à história de George Floyd, episódio aterrorizante ocorrido nos Estados Unido em maio de 2020 que chocou o mundo e que provocou uma onda de protestos contra o racismo.
Samuel vê amigo morrer em seus braços na guerra
Ainda assim, ao que tudo indica, um personagem realmente vai morrer no folhetim e Samuel (Michel Gomes) vai presenciar a morte de amigo.
Na ocasião, após as tropas do Brasil ocuparem a capital, Assunção, o rapaz recebe a ordem de fazer uma ronda no palácio do governo ao lado de Bernardinho (Gabriel Fuentes), que vai ser enviado para a batalha após uma armação de Tonico (Alexandre Nero).
Samuel, em um certo momento, diz ter visto alguém por perto e os dois, então, seguem assustados. Bernardinho consegue render um soldado paraguaio pelas costas.
Quando o homem se vira, a dupla percebe que, na verdade, trata-se de uma criança com um bigode pintado no rosto. “Está tudo bem, moleque. Não vou te fazer nenhum mal“, diz Bernardinho. No entanto, a situação é uma armadilha.
Em seguida, um soldado rival surge e ataca o brasileiro pelas costas. Samuel reage e mata o inimigo. Em seguida, ele tenta socorrer o amigo, mas será tarde.
“Fala para minha mãe que eu lutei como um homem de verdade. E obrigado por acreditar em mim… Eu… Eu…“, diz o rapaz, morrendo nos braços do engenheiro.
