Após ter sido condenado pela 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo a 6 meses e 28 dias de detenção pelo crime de injúria, Danilo Gentili contou com o posicionamento de uma ONG que atua em defesa dos direitos humanos.
O caso teve início em 2016, quando o apresentador usou palavras ofensivas para se referir à deputada Maria do Rosário (PT/RS), que o processou. Ao receber a notificação, no ano seguinte, Danilo esfregou os papéis nas partes intimas, rasgando-os e debochando da situação.
No último sábado (13), Maria Laura Canineu, diretora da ONG Human Rights Watch no Brasil, afirmou: “Nem Danilo Gentili nem qualquer outra pessoa deveria ser presa por dizer algo ofensivo, independentemente de quão repugnante seja. Quem quiser procurar a justiça por danos a sua reputação, deveria fazê-lo por meio de uma reparação de caráter civil”.
Na sentença do processo, a juíza explicou que a liberdade de expressão não poderia ultrapassar o limite da ética, de modo que quando isso ocorresse, o Estado teria obrigação de conter o uso abusivo dessa liberdade.
“Verifico que o humorista e apresentador dolosamente injuriou através da internet a deputada federal, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, atribuindo-lhe a alcunha de ‘puta'”, concluiu a magistrada.
Confira:
Nem @DaniloGentili nem qualquer outra pessoa deveria ser presa por dizer algo ofensivo, independentemente de quão repugnante seja. Quem quiser procurar a justiça por danos a sua reputação, deveria fazê-lo por meio de uma reparação de caráter civil. https://t.co/btTZvK5AW2 pic.twitter.com/9tQbflA2rJ
— HRW Brasil (@hrw_brasil) April 13, 2019
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