Cheio de fãs dentro e fora das redes sociais, Padre Fábio de Melo sabe mesclar sua fé, seu humor e seus dons artísticos para tocar as pessoas. Em entrevista à coluna de Fábia Oliveira, do jornal “O Dia”, o pároco falou um pouco sobre sua vida religiosa.
Quando questionado sobre quando decidiu virar padre, Melo revelou: “Desde criança eu já falava. Mas minha entrada para o seminário foi aos 16 anos“. Como também trabalha com arte, Fábio explicou. “Sou padre. E por acaso faço um trabalho com arte. Nasci tocado pela sensibilidade artística. Ao decidir ser padre, trouxe tudo o que sou para exercer o meu ministério. Uma realidade não anula a outra. São complementares. Minha arte ajuda o meu ser padre, e o meu ser padre ajuda a minha arte“.
Muito querido pelos fãs, o religioso respondeu sobre o assédio vivenciado. “A palavra assédio nunca é boa. Soa desequilíbrio, perseguição. Prefiro dizer que recebo muito carinho. E ele só me faz bem. Eu o interpreto como o resultado do trabalho que faço“. E também contou que não costuma levar muitas cantadas. “As pessoas são muito respeitosas quando estão em minha presença. Quando existe um ou outro comentário mais ousado, ele me chega de forma virtual“.
Apesar de ser padre, Fábio não é santo, e por isso afirmou: “Claro que já cometi um dos sete pecados capitais. Sou humano!“. Entretanto, ele não quis contar qual foi. “Como estamos falando de pecados, eu prefiro confessá-los a um outro padre“.
“Santidade é um projeto de vida. Consiste em minimizar em nós os que nos faz adeptos das realidades que podem nos destruir. Eu sou um líder religioso. É claro que eu preciso viver com muita radicalidade essa proposta. Eu não sou santo. Eu sou um ser humano que busca atualizar a presença de Deus no mundo. Ser com Ele, para Ele e com Ele. Mas tudo aqui, de forma humana, a meu modo, com meus defeitos e qualidades“, explicou.
