Regina Casé foi convocada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para prestar depoimento em um processo que corre em Campinas, interior de São Paulo. A ação envolve a apresentadora, a Globo e um pai.
A intenção da Justiça é que o processo corra o mais rápido possível. A emissora é processada por gravar uma entrevista com uma criança sem a autorização do pai, Vanderlei Miranda. O processo é por danos morais e materiais, que juntos ultrapassam os R$ 3 milhões.
Vanderlei mora em Campinas e era pai de uma criança que estava internada num hospital que cuida de jovens com câncer. A pequena estava na brinquedoteca do local e foi entrevistada pela produção do programa “Esquenta!”, que foi extinto em janeiro de 2017. A informação é do jornalista Leo Dias, do “Fofocalizando” (SBT).
A criança estava com tumor no cérebro e morreu cinco dias após a entrevista. Meses depois, o pai viu a imagem do filho na internet e ficou revoltado. Vanderlei não havia autorizado a gravação e muito menos a exibição.
Casé chegou à TV através de novelas como “Vereda Tropical” (1984) e “Cambalacho” (1986); em 1991, ao lado de Luiz Fernando Guimarães, emplacou o “Programa Legal” na faixa “Terça Nobre” – que também abrigou o “Brasil Legal” (1995). Nos anos seguintes, conduziu atrações como “Muvuca” (1998) e “Central da Periferia” (2006).
Enquanto não retoma as atividades como apresentadora, Regina Casé irá se dedicar aos folhetins. Ela está escalada para “Troia”, novela que marca a estreia da autora Manuela Dias às 21h, na qual viverá a mãe do protagonista, entregue a Cauã Reymond. Regina está longe do gênero desde “As Filhas da Mãe” (2001).
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