Palmeiras deixa a Globo na mão após adiar decisão sobre o Brasileirão 2022

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Palmeiras não aceita primeira conversa com a Globo pelo Brasileirão 2022 (Imagem: Reprodução / YouTube)

Feliz da vida com o tricampeonato da Libertadores, o Palmeiras colocou a Globo de canto e não cravou o futuro das transmissões dos seus jogos na TV paga a partir de 2022. A emissora carioca mostrou pressa no primeiro contato com o clube, que pediu cautela.

Os dirigentes do time comandado por Abel Ferreira afirmaram para a TV líder de audiência que uma resposta sobre o assunto não será dada antes do primeiro trimestre do ano que vem, segundo o Notícias da TV.

Dois pontos pesaram na decisão do Palmeiras: a ida do time para o Mundial de Clubes, depois da vitória na Libertadores, e a saída do presidente Maurício Galiotte para a chegada de Leila Pereira, dona da FAM (Faculdade das Américas) e da Crefisa, que por anos patrocinou o Jornal Nacional.

Caiu no colo de Leila o primeiro problema envolvendo os direitos de transmissão do Palmeiras. Com Galiotte, o time ficou exclusivo da Globo, na TV aberta, e da Turner, na TV por assinatura.

Globo x Jovem Pan

A Globo partiu para o tudo ou nada pelos 19 jogos do Palmeiras por causa de um possível interesse da Jovem Pan, que inaugurou o seu canal de notícias no final de outubro.  O Athletico-PR fechou com a nova TV para a transmissão de um jogo.

Em comunicado extraordinário, a Turner anunciou o fim das transmissões do Campeonato Brasileiro depois da temporada deste ano.

A Globo viu uma janela aberta e saiu em busca dos direitos de transmissão dos times que fecharam com a WarnerMedia.

O grupo explicou que “o modelo atual não é sustentável” e que a ação só foi possível “porque a oferta de transmissão fragmentada do Campeonato Brasileiro de Futebol não permite à companhia proporcionar uma experiência integral aos seus assinantes”.

Santos, Fortaleza, Ceará, Bahia e Juventude assinaram com a Globo, menos Palmeiras e Athletico-PR. O time do sul rivalizou com a emissora-líder, no mesmo nível que o Flamengo, depois da chegada da MP 984, que mais tarde virou a Lei do Mandante.

Da Redação
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