A Record estreia nesta sexta-feira (25), às 23h, a série O Hospital, que tem uma linguagem que se difere do jornalismo padrão produzido pela emissora. O vice-presidente de jornalismo do canal, Antônio Guerreiro, falou sobre o motivo que o levou a criar o projeto.
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“A pandemia [de Covid-19]”, começou Guerreiro. “Nós estarmos tão envolvidos no dia a dia com questões de saúde, que deixou de ser uma pré-ocupação e virou uma ocupação de fato. É natural que tenha este contato tão presente com a medicina em nosso dia a dia e esse olhar nos fez perceber estas histórias e pensamos em juntá-las. Com isso, diversas perguntas foram surgindo e começamos a buscar a execução da ideia junto à equipe do hospital e a da Record”, destacou.
“O motivo principal foi por conta da pandemia, que fez o assunto saúde fazer parte das nossas vidas”, finalizou o VP, que destacou o apoio do hospital para realizar tal produção.
Pablo Toledo destacou os temas que entraram neste conteúdo. “A série tem dois pilares dramáticos que acho diferentes: o forte do Moriah não é atendimento de emergência e pronto-socorro, então, fomos por este foco. Isso é inédito em séries deste segmento, com casos de alta complexidade”, começou.
“Temos, na série, casos de Covid-19 e alguns episódios de como o hospital lida com esta pandemia”, disse.
Guerreiro ainda comentou que o seriado também é uma homenagem aos médicos que estão na linha de frente na luta pela vida dos pacientes. “Não deixa de ser uma homenagem aos médicos, sem dúvidas. A medicina é uma missão e as pessoas se dedicam para salvar outras vidas. Estamos honrados de ter participado com estes profissionais que são, de fato, heróis”, explicou.
Capítulos independentes
Os capítulos de O Hospital não terão uma dependência um do outro, segundo Pablo Toledo, que explicou sobre como serão os temas abordados. “Há histórias que se encerram no mesmo episódio, há outros que dependem de outro capítulo. Eles não têm uma espinha dorsal e cada episódio tem um tema e não possuem uma espinha dorsal única. Vamos ter tecnologia, família, Covid-19, lado humano, perdas e vitórias etc”, contou.
“Acho que teremos um registro inédito desse lado dos médicos. Nesse pique de gravar como reality, os médicos acabam esquecendo que estamos gravando e acabamos mostrando esse lado estritamente humano e como eles tomam suas decisões no dia a dia”, falou Toledo.
Reuber Diirr é formado em jornalismo pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Integrante do 17º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta (Globo ES), teve passagens pela Record News ES, TV Gazeta ES e RedeTV! SP. Além disso, produz conteúdo multimídia para o Instagram, Twitter, Facebook e Youtube do RD1. Acompanhe os eventos com famosos clique aqui!