Paolla Oliveira decidiu ser mais uma famosa a se posicionar sobre o caso da menina de 11 anos que, grávida após ser vítima de estupro, teve o procedimento de aborto negado em um hospital de Florianópolis, em Santa Catarina. Ela estava com 22 semanas e dois dias de gestação.
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A juíza Joana Ribeiro Zimmer é a autora da decisão que negou à criança o procedimento para interromper a gravidez.
No seu Instagram, a atriz deu a sua opinião: “É muito difícil pra uma mulher ler tudo que está relacionado a esse caso. Imagine para uma menina, uma criança, estar vivendo isso. E quando eu falo em mulher, falo de ser humano, não de alguém como essa juíza que induz e coage uma criança a ter uma gravidez indesejada”.
A famosa garantiu que assistiu ao vídeo da audiência e afirmou ter ficado “estarrecida de revolta, de raiva e de tristeza”.
“Não basta toda a violência sofrida por essa criança? Como essa juíza pode achar que a felicidade e dignidade de uma criança (e consequentemente de toda sua família) é menos importante que a felicidade de um casal adotante que nem existe ainda? Como alguém pode olhar no rosto de uma menina em sofrimento absoluto e não protege-la? Não acolhe-la? É nojento”, desabafou.
Paolla Oliveira ainda declarou: “Uma mãe leva sua filha para o hospital e acaba sendo separada dela. É uma sucessão de violências e humilhações absurdas. Criança não é mãe, criança não é incubadora. Estuprador não é pai, estuprador é criminoso”.
“Que se faça a justiça que essa juíza não foi capaz e não teve interesse de fazer. Que se desfaça a violência que essa juíza cometeu”, completou em desabafo (veja abaixo).
Nos comentários, ela recebeu o apoio de muita gente. “Estamos juntas nessa luta”, comentou uma seguidora. “Ser mãe é um ato de amor é não de violência”, opinou outra. “Em que mundo estamos vivendo! Que tenha justiça, empatia e respeito por essa menina”, declarou uma terceira.
A polêmica citada por Paolla Oliveira
Vítima de estupro, uma menina descobriu estar com 22 semanas de gravidez ao ser encaminhada a um hospital de Florianópolis, onde teve o procedimento para interromper a gestação negado pela juíza Joana Ribeiro Zimmer.
Depois que o caso foi parar na Justiça, a decisão e trechos de uma audiência sobre o caso foram revelados em uma reportagem dos sites Portal Catarinas e The Intercept. O material foi publicado na segunda-feira (20).
A família da criança afirmou que já há uma decisão na Justiça autorizando a interrupção da gravidez da menina. Porém, o fato da criança estar em um abrigo impedia que a decisão fosse executada.
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Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]