Passando por dificuldades, intérprete de Beiçola usa vaquinha de R$ 66 mil para pagar dívidas

Marcos Oliveira, o Beiçola de A Grande Família, passa por crise financeira e recorre à vaquinha virtual (Imagem: Reprodução / Instagram)

O ator Marcos Oliveira, conhecido por dar vida ao personagem Beiçola de A Grande Família, passou por sérios problemas financeiros. Através de uma vaquinha virtual, ele conseguiu arrecadar R$ 66 mil, que será utilizado para quitar dívidas.

“Vou usar parte desse dinheiro para pagar minhas contas. Devo uma base de R$ 30 mil no banco. E o restante vou tentar viver. Tenho que sair desse apartamento aqui em Botafogo, e ir para um lugar mais barato. Espero que eu consiga um dia ter um cantinho na vida para ficar junto com as minhas três cachorras. Estou na batalha para disso”, contou ao jornal Extra.

Apesar do dinheiro adquirido, Marcos ainda pede que deem a oportunidade dele trabalhar: “Preciso de trabalho. A grana está sendo legal, vou pagar minhas dívidas, dar um novo rumo na minha vida, tenho 64 anos, disposição, e quero trabalhar”.

“Graças a Deus, está aparecendo trabalhos. Fiz uma propaganda no Sul, tem participação no Porta dos Fundos e num festival de teatro online. O que eu quero é trabalho. Viver de caridade é horrível. É legal tudo que fizeram, que me tirou da expectativa de miséria, mas pelo menos agora tem uma expectativa de trabalho”, acrescentou.

Com a reprise de A Grande Família, o artista chegou a receber uma quantia em dinheiro, mas acabou em fevereiro deste ano. “Fiquei sem dinheiro até para comprar comida. Ganhei duas cestas básicas de uma amiga produtora. Alguns amigos me ajudaram a comprar comida para mim e para as minhas cachorros. Consegui ajuda de amigos para pagar aluguel”, finalizou.

Recentemente, ele falou que acredita que sua situação vai melhorar quando conseguir se aposentar. O ator passou por um cateterismo, em setembro de 2020, após sofrer um infarto agudo do miocárdio, e gasta bastante com medicamentos desde então.

“Vou dar entrada nos meus papéis agora no fim do mês, quando completo 65 anos. Quem sabe aí eu possa morar num sítio, construir minha casinha, ter uma horta. Mas não poderei parar de trabalhar. Só em farmácia gasto quase R$ 1 mil por mês”, contou.

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Da Redação

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