Pedro Bial lembra histórias marcantes com Jô Soares e revela momentos inesperados

Pedro Bial no É De Casa

Pedro Bial lembra histórias marcantes com Jô Soares e revela momentos inesperados (Imagem: Reprodução / Globo)

Durante participação no É de Casa deste sábado (6), Pedro Bial resolveu abrir o jogo sobre sua relação de amizade com Jô Soares (1938-2022). Diretamente de seu escritório, o jornalista abriu o jogo sobre como eles eram nos bastidores.

Uma história interessante que o apresentador recordou, foi quando teve que trocar de lugar com o colega em um entrevista no Programa do Jô (2000-2016).

“Tive um pequeno surto. Mas ele como sempre, acolhedor, conseguiu contornar a tremedeira que eu tive no palco. Hoje, eu vejo que foi um pequeno tributo que meu corpo e a minha loucura prestaram ao Jô. Acho que não encaro essa. Não seguro essa de sentar onde sua bunda mora, não tenho bunda para isso”, contou.

Depois de alguns anos Bial foi quem assumiu o lugar do amigo nas noites da Globo. “Viu capacidades e talentos e, uma vez que alguém como o Jô, acredita em você e diz: ‘Cara, você é bom, vai e aposta’. Essa profecia é autorealizável. Você acredita nisso e vai em frente”, contou.

Bial revela que Jô Soares foi uma grande inspiração para sua carreira na televisão

Durante a entrevista, o jornalista lembrou sua primeira entrevista com o comediante quando ainda era novato.

“A primeira vez que entrevistei o Jô foi em 83, ele falou assim… Era um apartamento de cobertura na lagoa [Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro]. Ele falou: ‘Vamos fazer na piscina’. Tinha uma piscina que era uma banheira pequenininha. Falei: ‘Ok, vamos lá’. Ele entrou. Não entrei, fiquei na borda”, lembrou.

Posteriormente, Bial ressaltou que se tivesse feito isso, naquela época seria um grande escândalo. Enquanto isso, Jô achada que o colega realmente tinha entrado na piscina, só mudou de ideia após rever as imagens.

“Ele não morre, está vivo e estará vivo em todas as pessoas que o conheceram, o amaram, nos personagens que criou. O Jô quando era bom, ele era ótimo, mas quando ele era mau, era sensacional. Tinha uma irreverência. A maldade do humor é nos deixar pelados, arrancar nossas hipocrisias, convenções”, concluiu.

Henrique Carlos
Escrito por

Henrique Carlos

Apaixonado por Televisão, Cinema e especialista em Novelas, desde 2009 trabalha com a internet. Escreve também sobre Audiências da TV. Já passou por grandes veículos de comunicação e teve experiência no rádio. Atualmente estuda para continuar crescendo na área e pode ser acompanhado através do perfil @henriquethe2 no Twitter.