2020 pode ser um ano decisivo para a vida de José Luiz Datena. Pensando se entra para a política ou não, o jornalista falou sobre o assunto em entrevista à coluna de Fábia Oliveira, do jornal O Dia.
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“Essa é uma questão muito difícil de resolver. Já tive duas tentativas de ser pré-candidato, uma para prefeito e não fui e a outra para o senado que eu cheguei a ser lançado e desisti no meio do caminho quando eu comecei a ver coisas da política que não iria combinar muito comigo“, iniciou Datena.
No entanto, o apresentador revelou que considera ter se precipitado em sair da candidatura. “Eu deixei uma conta aberta porque eu tinha condição de ser eleito. As pesquisas apontavam que talvez eu fosse eleito com uma margem de segurança boa. Mas eu resolvi não ir e não é que eu tenha desistido. Eu simplesmente não fui. Me apresentei como pré-candidato a candidato”, explicou.
“Se eu fosse candidato, eu teria ido até o fim e é por isso que eu estou ouvindo proposta de todos os lados, quase todos os partidos. Desde o presidente Bolsonaro que me disse que a política era muito difícil e que eu tinha que pensar bem, mas se eu fosse candidato talvez me apoiasse até a esquerda. O Márcio França, que foi um candidato seríssimo e quase derrotou o Dória, é um deles e quase todos os outros partidos. Não sei. Ainda estou pensando“, revelou.
O dia da decisão para José Luiz está se aproximando. “O prazo é janeiro e eu nunca tive tão próximo de ir para a política, mas também nunca tive tão distante de desistir e esperar pela próxima eleição para o senado. O senado ainda é uma forma legal de entrar na política e aprender a lidar com os políticos“, avaliou.
“Um cargo executivo assim para lidar direto com os caras teria que depender de um secretariado muito bom, depender de gestores bons e uma equipe muito boa e São Paulo todo mundo sabe que não é muito fácil de administrar porque é uma das maiores cidades do planeta e tem uma prefeitura que tem grandes dívidas por incompetência dos administradores anteriores. Aliás, isso é o quadro geral do Rio, o quadro geral de Porto Alegre, de Belo Horizonte, das regiões norte e nordeste e é o quadro geral do Brasil. Em janeiro, eu decido“, afirmou.
Quando questionado se estaria propenso a ser candidato a prefeito, Datena disparou: “Bom, se o Luciano Huck é candidato a presidente da República eu poderia ser prefeito de São Paulo. Ou talvez governador. Eu ainda penso na política sim porque é uma forma de mudar as coisas que estão aí. Como dia minha avó: falar é fácil e só não adianta. Eu já percebi que como profissional da imprensa, você pode ter a sua opinião ouvida todos os dias, mas esses políticos não ligam para a imprensa. Eles ligam mais para as redes sociais. A gente pode falar, pode criticar e encher bem o saco desses caras, mas não muda nada para eles. Talvez, você jogando no campo dele, possa alterar alguma coisa“.
“De uma coisa você pode ter certeza: seria um ladrão a menos na política se eu entrasse. Porque roubar, eu nunca roubei na minha vida. Seria competente para administrar uma cidade como São Paulo? Não sei. Mas pior do que esses caras que já passaram por aqui, acho que eu não seria“, disse.
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