Pitty cria filha com base no feminismo e revela atitudes diárias

Da Redação

20/03/2020

pITTY

Filha de Pitty, Madalena, 3 anos, participou de um show da cantora (Imagem: Reprodução / Facebook)

A filha da cantora Pitty, Madalena, tem apenas três anos de idade, mas a famosa já faz questão de educá-la com base nos princípios feministas, com algumas atitudes simples que são capazes de moldar o pensamento da criança.

Ela falou, em entrevista à Marie Claire, que é possível educar as crianças mudando paradigmas de gerações passadas, revelando que encontrou no diálogo uma forma de estimular a garotinha a ter outra visão sobre o assunto.

“Outro dia eu estava conversando com meu marido e ele perguntou por que eu fico mudando umas partes da história de uma princesa que ficava lá morta esperando um beijo. Eu falei ‘cara, porque não sei se essa imagem é tão legal'”, disparou. 

“Eu li o conteúdo que estava no livro e perguntei pra minha filha: você gostaria de ser essa pessoa? Ela disse ‘eu não, ficar ali deitada paradona? Na verdade eu deixo que ela pense sobre essas coisas que são construídas”, revelou.

“Tem noção que a gente escuta essas histórias e esses exemplos desde que se entende por gente? Nossa geração ouviu isso e fica tudo introjetado”, declarou Pitty, que está com 42 anos de idade e vê no feminismo uma ferramenta de libertação.

“Ela pode ser o que ela quiser, ela não precisa estar fadada a repetir a história daquelas princesas míticas que foram criadas em uma outra época, e que são histórias contadas por um viés masculino. Tento fazer ela pensar”, afirmou. 

“O tanto que a gente demorou pra chegar nessa reflexão, né? De repente posso dar um pouco mais de ferramenta pra ela chegar um pouquinho mais rápido”, disse a cantora, que é casada com o músico Daniel Weksler.

Sobre a filha, Pitty garantiu: “Ela é bem determinada, bem decidida, tem vontade própria até demais (risos). Mas isso é bom, acho que isso é melhor do que se fosse o contrário”.

“Eu deixo ela muito livre para escolher as coisas que fazem bem pra ela, que ela se sente confortável, independente do estereótipo de gênero. Porque eu também não sei o que ela vai querer ser quando crescer, o que ela é de fato. Então, tem que deixar a vida correr livremente”, completou.

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