Alvo de várias derrotas diante da Justiça e com sentenças anunciadas nos últimos meses, Bruno Monteiro Aiub sofreu mais um revés da lei. Conhecido na internet como Monark, o influenciador da extrema-direita foi alvo de uma decisão do ministro Alexandre de Moraes.
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O magistrado do Supremo Tribunal Federal determinou o bloqueio das redes sociais do famoso e, no caso de descumprimento, ordenou a aplicação de multa diária de R$ 10 mil contra ele e de R$ 100 mil contra as plataformas.
Alexandre de Moraes deixa Monark sem saída
O ministro entendeu que as redes de Monark, que já soltou ataques contra o juiz, sofreram ação de bloqueio em plataformas como Instagram, Telegram, TikTok e Twitter, mas o rapaz desrespeitou as decisões anteriores e criou novos canais com o mesmo discurso de ódio e em desrespeito à legislação brasileira.
Na decisão desta quarta-feira (14), Alexandre de Moraes enviou ofícios para a Discord, Meta, Rumble, Telegram e Twitter e exigiu o bloqueio no prazo de duas horas. O juiz determinou a imposição de medida cautelar contra Monark, que causou polêmica por discurso com apologia ao nazismo.
Vale ressaltar que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve, em fevereiro passado, a desmonetização do canal do anti-Lula no YouTube.
O streamer perdeu o direito de arrecadar dinheiro por meio da plataforma depois que sugeriu a criação de um partido nazista.
A sentença partiu da 6ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo. Monark teve suas contas retidas nas redes sociais. Por meio da Lei nº 7.716/1998, apologia ao nazismo é crime.
Para escapar da penalidade, o influencer alegou que o seu comentário sobre o partido nazista ocorreu em outro canal, mas a explicação não surtiu efeito.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].