A polícia desistiu de dar continuidade às investigações por difamação contra Najila Trindade. A modelo que acusa Neymar Jr de estupro declarou que “a polícia está comprada” e foi ameaçada de processo, mas o boletim de ocorrências foi arquivado.
Segundo a delegada Monique Lima, as pessoas alvo da suposta ofensa precisam confirmar que se sentiram ofendidas para que a Polícia Civil abra um inquérito. Os profissionais que examinam impressões digitais do suposto apartamento arrombado foram as “vítimas”.
No entanto, eles optaram por paralisar as investigações por três motivos, segundo informações do UOL.
1. Os peritos entendem que o boletim de ocorrência registrado pelo delegado José Fernando Machado Bessa Júnior resultou em manifestações de apoio. O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo e a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo divulgaram uma nota defendendo os profissionais do Instituto de Identificação e refutando a alegação de Najila.
2. Os peritos trabalham como órgão auxiliar da Polícia Civil e uma representar contra a modelo não faz parte do perfil da instituição de ajudar a solucionar crimes.
3. Eles também entendem que não é adequado adotar uma postura combativa contra pessoas que se declaram vítimas de crimes, na situação específica um suposto estupro cometido por Neymar.
Agora, conforme está escrito no artigo 38 do Código de Processo Penal, em casos de boletim de ocorrência por difamação não registrado pela parte ofendida, há um prazo de seis meses para pedir o prosseguimento das investigações.
Dessa forma, apenas depois desse período, caso não haja interesse das partes ofendidas em reabrir o processo contra Najila Trindade, a investigação será oficialmente arquivada.
