A Polícia Civil da Paraíba decidiu abrir uma investigação contra Antonia Fontenelle por utilizar “expressões aparentemente preconceituosas e xenofóbicas” em desabafo contra o DJ Ivis, que foi preso ontem (14) após agredir a ex-esposa.
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De acordo com informações do UOL, o inquérito será realizado na Delegacia Especializada de Crimes Homofóbicos, Raciais e Étnicos. Ao site, o delegado responsável pelo caso, Pedro Ivo, disse que “expressões como ‘paraibada’, como ‘esse Paraíba’, aparentemente se caracterizam crime previsto no artigo 20 da Lei 7716 de 1989, a chamada Lei do Racismo, que prevê penas para condutas criminosas de intolerância em geral”.
A apresentadora reagiu contra a investigação. Ao UOL, o advogado dela informou que a artista está sendo “vítima de calúnia, pois teve a fala deturpada e retirada de um contexto, quando manifestou indignação nas redes sociais a respeito da violência doméstica praticado pelo DJ Ivis contra a esposa, fato divulgado em mídia nacional”.
“Ela jamais teve a intenção de ofender o povo da Paraíba, apenas manifestou opinião sobre o covarde comportamento de um paraibano em específico, do qual temos certeza que não é orgulho para nenhum de seus conterrâneos no momento”, afirmou o comunicado.
A nota ainda declarou: “O Delegado que determinou a instauração do inquérito policial certamente está sendo induzido a erro, mudaram o foco da questão. Com a investigação será elucidado o fato específico, minha cliente não cometeu o suposto crime alegado. A situação vem causando um abalo imensurável a honra de Antonia, e eventual denunciação caluniosa será apurada, sob as penas da Lei”.
A polêmica teve início quando a atriz disparou a seguinte fala sobre o caso da agressão à Pamella Holanda: “Esses paraíbas fazem um pouquinho de sucesso e acham que pode tudo. Amanhã vou contactar as autoridades do Ceará para entender porque esse cretino não foi preso”.
Juliette Freire logo detonou as declarações da viúva de Marcos Paulo, em seu perfil do Instagram, já que também é paraibana: “Não é força de expressão, é xenofobia. Não existe ‘ser Paraíba’ e ‘fazer paraíbada’. Existe ser paraibano(a), o que sou com muito orgulho. Tire seu preconceito do caminho, que vamos passar com a nossa cultura e não vamos tolerar atitudes machistas e xenofóbicas de lugar algum (…) Se você quer usar algum adjetivo ruim, use agressor, criminoso. Procure qualquer outro”.
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