“Prior estuprador” vira o assunto mais comentado e público exige Justiça

BBB 2020

Prior está sendo acusado de estupro (Imagem: Reprodução / Multishow)

Felipe Prior está sendo chamado de “estuprador” nas redes sociais após uma reportagem da revista Marie Claire divulgar o relato de três mulheres que o acusaram de estupro e tentativa de abuso sexual.

Ele deixou o BBB 2020 nesta semana, após protagonizar o maior Paredão da história do programa, e toda a admiração que o público tinha foi transformada em revolta, com comentários de ordem.

“É aquela história: se não respeita a mãe, vai respeitar outras mulheres?”, disparou uma pessoa. “Eu exijo que o estuprador perca seguidores também, assim como a Marcela perdeu quase 1 milhão”, disse outra.

“Mas o que esperar de um cara que grita com a própria mãe, foi expulso de diversos locais por assédio, além de ser totalmente autoritário e agressivo com as mulheres da casa?”, questionou mais uma.

“Não se posicionar também é resposta. Se o famoso que você acompanha torcia pro Prior e está calado, é melhor arranjar outro ídolo”, comentou uma quarta. Vale lembrar que o primeiro ato criminoso teria ocorrido em agosto de 2014.

Durante os jogos universitários das faculdades de arquitetura e urbanismo de São Paulo (InterFAU), a moça estava bêbada e ganhou uma carona. No caminho, o ex-brother teria parado o carro para ter relações sem seu consentimento.

Ela declarou que foi forçada e chegou a sangrar, mas não relatou o motivo quando deu entrada no hospital. Entretanto, há um laudo que comprova uma laceração em seu lábio vaginal.

“Tudo para mim se resume a uma grande agonia no peito. Simplesmente coloquei a violência que sofri debaixo do tapete por seis anos. Achei que não lidando com ela, sumiria em mim”, revelou a moça.

“Atrasei dois anos da minha faculdade por causa do estupro. Tranquei todas as matérias do curso porque vê-lo todos dias era torturante. Ele é um cara impulsivo, agressivo. O que mostrou no BBB não chega perto do que é na vida real”, declarou.

Já em 2016, outra jovem passou pela mesma coisa, ao ser convencida a entrar em uma barraca e obrigada a transar sem camisinha, apesar de ter conseguido fugir. Quatro anos depois, o brother entrou no BBB 2020 e ela resolveu agir.

A segunda moça entrou em contato com a primeira para fazer a exposição dos crimes na imprensa e as duas foram surpreendidas com uma terceira vítima, cujo estupro teria acontecido no InterFAU de 2018, em Itapetininga.

Segundo ela, a relação aconteceu de forma consentida, mas ele foi ficando violento e teria partido para as agressões. Pessoas da barraca ao lado flagraram os gritos, nos quais ela dizia: “Para! Está me machucando”.

Lucas Medeiros
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Lucas Medeiros

Redator Publicitário e Gestor de Marcas. Formado em Comunicação Social pela UFRN, escreve desde 2011 sobre o universo televisivo, séries, filmes e novas mídias de forma conectada com as tendências da atualidade.