Procon toma atitude após decisão drástica da Netflix com assinantes

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Netflix está sendo alvo de ação do Procon após anúncio (Imagem: Divulgação / Netflix)

O Procon-SP (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo) decidiu tomar uma atitude contra a Netflix Brasil. O motivo? A possibilidade da plataforma de streaming de cobrar uma taxa extra dos usuários que compartilham suas contas.

Segundo o órgão de São Paulo, a empresa tem até terça-feira (22) para responder aos questionamentos acerca do assunto. Ao Splash, o Procon ainda ressaltou que questionou a Netflix sobre em quais locais a empresa já testou a nova funcionalidade, quais os critérios utilizados para escolha dos assinantes testados e como (ou se) os assinantes foram informados sobre a realização dos testes.

A plataforma ainda precisa explicar como vai determinar que a conta é compartilhada e se os usuários cederam voluntariamente os dados utilizados para essa verificação.

“Questões contratuais também deverão ser esclarecidas, por exemplo: se há disposição contratual de que o consumidor poderá indicar limite máximo de endereços diferentes para acessar a assinatura sem cobrança adicional; se entende como descumprimento dos termos de condições de uso ou de contrato os casos em que o consumidor tem domicílios múltiplos, como o endereço residencial, casas de veraneio, pernoites em seu local de trabalho – podendo assim usufruir dos serviços em localidades diversas – e, no caso de contestação do assinante quanto ao compartilhamento de acesso, quais providências serão adotadas”, declara.

Nos últimos dias, em uma publicação no blog da empresa, o diretor de inovação de produtos da Netflix, Chengyi Long, afirmou que mesmo que mesmo que seja uma prática recorrente, existe muita confusão sobre quando e como a senha pode ser compartilhada.

“Como resultado, as contas estão sendo compartilhadas entre as famílias — impactando nossa capacidade de investir em ótimas novas TVs e filmes para nossos membros”, afirmou.

Filme de Danilo Gentili bomba na Netflix após polêmica

Nesta semana, a plataforma foi envolvida em uma grande polêmica. A repercussão de cena acusada de apologia à pedofilia de Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola (2017), com Danilo Gentili, fez com que a produção alcançasse a quarta posição na lista dos dez filmes mais vistos na Netflix.

Por meio de seu perfil no Twitter, o artista compartilhou o print que mostra o longa entre os mais assistidos pelos assinantes da plataforma, e debochou ao simular uma risada.

Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola, que também conta com a atuação de Fábio Porchat, foi lançado nos cinemas em 2017 e chegou à Netflix no início de fevereiro deste ano, além de estar disponível no catálogo de diversos serviços de streaming.

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