Paulo Vinicius Coelho, o PVC, demonstrou que tem desaprovado as atitudes de todos os governos a respeito do combate a alta de covid-19 no Brasil. O comentarista ainda fez duras críticas ao governador João Doria (PSDB).
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Em entrevista com o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, no Bem, Amigos, o jornalista esportivo ressaltou a importância das medidas urgentes para a diminuição no número de mortes no país.
Ele, então, criticou o governador do Estado de São Paulo por “mentir” sobre a aplicação de novas medidas restritivas após as eleições municipais. Na época, cabe lembrar, Doria anunciou todo o estado de São Paulo na fase amarela um dia após o segundo turno das eleições municipais, em que o atual prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), foi reeleito. No entanto, 17 dias antes, disse que não ia aumentar as restrições.
“Eu tenho tido uma posição sempre entendendo que o Brasil pode seguir o que houve na Europa. Toda vez que eu digo isso, alguém diz: ‘Mas o Brasil não é igual a Europa’. Acho que essa questão do calendário da Copa do Mundo, isso é importante demais. A prioridade é a vida“, disparou PVC.
O comentarista ainda seguiu: “Se o Brasil não jogar a Copa do Mundo do ano que vem, não é esse o problema. A questão central não é se o futebol vai parar ou não, a questão central é como vai diminuir o número de mortes, e amanhã é terça-feira e nós vamos ter outro recorde de mortes. Esse é o ponto central”.
“Deste ponto de vista, eu tenho sido absolutamente desapontado com todos os nossos governos. Assim, o governador João Dória disse 17 dias antes da eleição que não aumentaria restrições no estado de São Paulo, e aumentou no dia seguinte. O governador mentiu. Esse é um ponto”, completou Coelho.
Em seguida, o profissional falou sobre o futebol paulista, que está paralisado há algumas semanas por causa do momento crítico da pandemia no país.
“Ontem, Marcos Boulos disse que o futebol em São Paulo pode ser jogado a noite no toque de recolher, o problema é que o governo de São Paulo não está conseguindo fazer o toque de recolher. Então, a incompetência do governo tem que ser levada em conta. Repito, um governo que mentiu. A prioridade é terminar o número de mortes. Não pode ter três mil mortes amanhã, e vai ter quatro mil”, completou ele.
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