Rita Lee voltou a aparecer. Após oito anos, quando decidiu deixar os palcos e viver sua aposentadoria, a cantora deu entrevista para o Fantástico, da Globo, neste domingo (31), e falou sobre o atual momento no mundo.
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No programa, a roqueira contou que alterou sua data de nascimento. Atualmente ela está com 73 anos de idade, não 72 como dizem seus documentos. A decisão foi tomada por se incomodar em ter que dividir as atenções do dia 31 de dezembro com as comemorações de Réveillon.
“Eu digo [que tenho] 73 porque mudei o dia do meu aniversário nessa quarentena. Nasci no dia 31 de dezembro, último dia do ano. Nunca tive uma festa minha. É sempre: ‘Hoje a festa é sua, hoje a festa é nossa’. Não! Quero uma festa só pra mim. Aí eu escolhi o dia 22 de maio, que é o dia de Santa Rita de Cássia”, disparou a famosa.
Em seguida, ela abriu o jogo sobre o envelhecimento e desabafou: “Gosto das minhas rugas, são cicatrizes da vida. Eu respeito as minhas pelancas. Já fui loira, ruiva, com cabelo cor do sol. Agora meus cabelos têm a cor da lua, são brancos”.
Rita Lee também esclareceu a ideia de poder curtir a terceira idade longe dos palcos e dos holofotes. “Meu jeito de me expressar no palco não tinha limites físicos. Eu dava de ponta cabeça, caía no chão, mostrava a bunda, eu fazia palhaçada. Era uma delícia. Estando velha o corpo físico não me permite fazer o que eu fazia. A cabeça fica ótima. Uma fase de feitiçaria feminina. Eu acendo incensos, rezo, benzo a casa, perfumo. Tenho minhas feitiçarias que me inspiram a vontade de continuar vivendo apesar dessa loucura toda que está acontecendo no mundo”, afirmou.
No final da entrevista, a cantora comentou sobre o seu grande sonho: “Ser abduzida por um disco voador! Acho que [os extraterrestres] são os nossos irmãos nas estrelas”.
A doença do momento
Em um texto que escreveu, publicado pela revista Veja, a cantora aposentada falou deste momento, disse que se recusa a “morrer desse vírus vodu” e alertou a humanidade.
“Fazer parte do grupo de risco por eu ter 73 anos pode ser uma chatice, mas não para mim. Não vou morrer desse vírus vodu e peço ao Universo que minha morte seja rápida e indolor, de preferência dormindo e sonhando que estou com minha família numa praia do Caribe”, escreveu a famosa.
“É sequência natural que velhos morram antes de jovens e crianças, mas não precisava ser nesta situação apocalíptica de ?m do mundo, apavorando vovôs e vovós. Os milhares de corpos que temos visto empilhados em cemitérios precários e caminhões frigoríficos expõem os humanos a mais um perigo, contaminando o solo por sei lá quanto tempo com um vírus cuja consequência é desconhecida”, disparou ela.
“Não seria melhor uma nova lei para organizar uma cremação desses corpos? Há séculos o fazem na Índia e com o maior respeito, tudo diante de um fogo sagrado que transforma os defuntos em cinzas e higieniza o planeta Terra“, acrescentou.
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