Record dá a volta por cima após perder Copa do Mundo para o SBT em 2026
Após perder a disputa pela transmissão da Copa do Mundo de 2026 para o SBT, a Record não demorou a se reinventar e adaptar sua estratégia para continuar competitiva no cenário esportivo brasileiro.
Enquanto o SBT e a Globo se preparam para exibir os jogos do torneio, a emissora de Edir Macedo está investindo em outros grandes projetos e apostando em novas formas de manter sua relevância no mercado.
Felipe Andreoli como reforço para a Record
Uma das principais movimentações da Record foi a contratação de Felipe Andreoli, que após 10 anos na Globo, anunciou sua saída em 2024.
Andreoli, conhecido por seu trabalho em coberturas esportivas e na apresentação de realities, assina contrato com a Record junto com sua esposa, Rafa Brites. O casal já assumiu a apresentação de programas como Power Couple, Love & Dance e Game dos 100, fortalecendo a programação da emissora.
Felipe Andreoli também será um reforço importante na cobertura da Copa do Mundo 2026. A Record, embora não tenha a competição como prioridade, está aproveitando a experiência de Andreoli para ampliar sua presença na mídia, especialmente em relação aos esportes.
Ele é visto como uma peça-chave para a emissora manter a competitividade em termos de audiência e relevância, mesmo sem os direitos exclusivos da Copa do Mundo.
SBT e Globo dominam a cobertura da Copa
Enquanto isso, o SBT garantiu 32 jogos da Copa do Mundo de 2026, prometendo exibir um jogo por dia. A parceria com a N Sports permitirá ao canal de Silvio Santos transmitir não apenas os jogos da seleção brasileira, mas também os principais confrontos do torneio.
A presença de Galvão Bueno como narrador é uma das grandes apostas do SBT para atrair audiência para suas transmissões.
A Globo, por sua vez, segue sua tradição de exibir todos os 54 jogos do torneio em sua programação, com uma cobertura multiplataforma que incluirá TV aberta, SporTV, Globoplay e a plataforma GETV.
Com grandes contratos de patrocínio, a Globo planeja faturar cerca de R$ 2 bilhões com a transmissão do evento, consolidando-se como a principal emissora na cobertura do futebol no Brasil.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]
