Record parte para o ataque e tenta roubar da Globo transmissão mais importante de 2026

A Record está com grandes planos para a Copa do Mundo de 2026, que ocorrerá nos Estados Unidos, México e Canadá.

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Record disputa com a Globo direitos de transmissão (Imagem: Reprodução – Record – Globo / Montagem – RD1)

A emissora planeja adquirir os direitos de transmissão de 52 jogos do torneio, desafiando a hegemonia da Globo, que já possui metade das partidas.

O movimento audacioso da Record pode alterar o cenário da cobertura do evento, colocando-a frente a frente com a Globo em busca de audiência e anunciantes.

A estratégia ousada da Record

A proposta da Record envolve a compra de 52 jogos restantes, com a ajuda da Livemode, empresa que representa a FIFA nas negociações, segundo o F5.

A Record acredita que esses jogos, se transmitidos com exclusividade, serão um trunfo importante para atrair uma audiência significativa e disputar a liderança com a Globo no mercado publicitário.

Embora a Globo já tenha garantido metade das partidas, a Record vê uma oportunidade estratégica na compra dos outros 52 jogos.

Com a exclusividade, a emissora poderia se destacar, atraindo tanto a audiência quanto os anunciantes, e potencialmente recuperar o investimento em um evento com enorme impacto comercial.

O desafio financeiro e os riscos

A compra dos direitos da Copa de 2026 é um grande passo para a Record, mas dependerá da viabilidade financeira do negócio. A emissora está ciente de que, apesar do potencial de retorno, o evento terá uma duração curta e o período de retorno do investimento será condensado.

Em abril, Alarico Naves, superintendente comercial da emissora, destacou que a decisão será tomada com base na viabilidade econômica: “A conta precisa fechar”, disse.

Competindo com a Globo

Embora a Globo já tenha garantido metade das transmissões, a Record tem uma chance de marcar presença significativa no evento.

Com os 52 jogos restantes, a Record acredita que poderá atrair uma fatia considerável da audiência, essencial para justificar o investimento.

Esse movimento representa uma verdadeira disputa pelo controle do mercado publicitário e pela liderança da audiência.

Luiz Fábio Almeida
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Luiz Fábio Almeida

Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]