Já que muitos artistas tem se manifestado sobre política e assumido escancaradamente seus posicionamentos e futuros votos, a Record achou melhor alertar, ou coibir, seus funcionários.
Segundo o jornalista Leo Dias, o canal por meio de seus produtores, tem avisado “gentilmente” os atores a não fazerem nenhuma movimentação política nas redes sociais. De acordo com a coluna, os responsáveis pelo recado ainda explicaram que “os bispos estão de olho nos posts do elenco da emissora”.
O posicionamento, ao que tudo indica, não vale, claro, para o dono da Record, Edir Macedo, que manifestou apoio a Jair Bolsonaro (PSL) em seu Facebook. A publicação, aliás, vem rendendo comentários desabonadores de Fernando Haddad (PT).
O candidato condena o uso da concessão pública da TV e dos púlpitos da Igreja Universal do Reino de Deus, também propriedade de Edir, a favor de seu concorrente na corrida presidencial. As manifestações de Haddad levaram a uma nota de repúdio emitida pela Record na última quinta-feira (25).
A Globo, por sua vez, não tem interferido na conduta de seus contratados no que tange às eleições 2018. Nomes como Letícia Colin, Letícia Sabatella, Patrícia Pillar e Paulo Betti estão fazendo campanha para o petista nas ruas; já Regina Duarte tem se posicionado a favor de Bolsonaro.
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