Regina Duarte foi recebida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para uma reunião definitiva no Palácio do Planalto. Por lá, a ex-contratada da Globo deu sua cartada final para ganhar tempo e não ser demitida pelo “capitão”.
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De acordo com as informações do jornal Folha de S. Paulo, a conversa foi tomada pela descontração, mas dentro do governo não existe a certeza da continuidade da atriz à frente da Secretaria Especial de Cultura.
Antes da reunião, o governo Jair Bolsonaro devolveu a presidência da Funarte ao maestro Dante Mantovani, mas, no mesmo dia do seu retorno, veio a exoneração pelo Ministério da Cidadania.
Mantovani foi o primeiro na lista de exonerações de Regina, em março, quando ela assumiu a pasta. O artista foi responsável pela frase que chocou a classe artística: “O rock ativa a droga que ativa o sexo, que ativa a indústria do aborto. A indústria do aborto por sua vez alimenta uma coisa muito mais pesada que é o satanismo“.
Na reunião, Regina deu sua cartada final: preparou uma apresentação sobre seus planos de reestruturação da Cultura. Depois, concedeu uma polêmica entrevista à CNN Brasil, bem avaliada, segundo consta, pelo “chefe”.
O encontro anunciado pela Folha contou com as presenças de integrantes da equipe de Regina e assessores do Planalto, como o SAE (Secretário de Assuntos Estratégicos), o contra-almirante Flávio Rocha e ajudantes de ordem do presidente. Sérgio Camargo foi um convidado surpresa. O presidente da Fundação Palmares se tornou o maior crítico de Regina Duarte no comando da Cultura.
Mesmo após um saldo positivo da reunião, Camargo alfinetou a “chefe” na web. “Embora não seja da equipe de Regina Duarte, fui convidado pelo presidente a participar da reunião. Quando cheguei havia uma cadeira desocupada ao lado dele. O lugar estava reservado para mim. Sinto-me honrado! Regina e seus secretários não sabiam que participaria. Surprise!“, escreveu no Twitter.
