Renata Lo Prete “invade” grade da Globo para corrigir o JN e dá triste notícia a Bolsonaro

Renata Lo Prete fez correção de notícia dada ao Jornal Nacional (Imagem: Reprodução / Globo)

Renata Lo Prete fez uma aparição fora do planejado na grade da Globo, na noite desta sexta-feira (13). A apresentadora do Jornal da Globo surgiu no intervalo de Travessia para corrigir uma informação apresentada de última hora no Jornal Nacional.

Nos minutos finais do JN, Renata Vasconcellos informou que o ministro Alexandre de Moraes havia se manifestado sobre o pedido da PGR para colocar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos inquéritos sobre os atos antidemocráticos.

Na ocasião, a âncora chamou a repórter Cláudia Bomtempo, que leu parte da decisão do ministro do STF sobre um possível interrogatório ao político ser decidido em momento oportuno.

Vasconcellos, porém, em seguida, disse: “O ministro ainda não decidiu sobre a inclusão do ex-presidente no inquérito que apura os atos terroristas de domingo, é isso?”. A repórter sinalizou de forma a concordar com ela.

Momentos depois, Renata Lo Prete apareceu na programação e relatou que, ao contrário do que havia sido noticiado no JN, Moraes já tinha um parecer sobre a inclusão de Bolsonaro no inquérito.

“Estamos corrigindo uma informação dada agora pouco no final do Jornal Nacional”, iniciou a âncora do Jornal da Globo.

A jornalista informou: “A informação correta é que o ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, aceitou o pedido da Procuradoria-Geral da República e incluiu o ex-presidente Jair Bolsonaro no inquérito que investiga os suspeitos de autoria intelectual e incitação aos atos terroristas do domingo passado em Brasília”.

Globo dá triste notícia para Bolsonaro

A apresentadora voltou a chamar Cláudia Bomtempo, que confirmou que Bolsonaro será investigado após um pedido feito pela Procuradoria, que tem como alvo instigadores e autores intelectuais dos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro.

A Procuradoria fez o pedido envolvendo o ex-presidente em um dos sete inquéritos apresentados à corte. Segundo a repórter, no caso específico do político, o Ministério Público usou como base a representação de 79 procuradores.

Escrito por

Luiz Fábio Almeida

Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]