Renata Vasconcellos revela dom para música e fala sobre cobertura da pandemia

Com a carreira consolidada no Jornalismo, Renata Vasconcellos dividiu um outro dom desconhecido do grande público. A âncora do Jornal Nacional decidiu soltar a voz durante uma entrevista remota a Serginho Groisman, no Altas Horas, deste sábado (11).

A apresentadora arriscou cantar um trecho da música AmarElo, do rapper Emicida, que sampleia Sujeito de Sorte, de Belchior. “Tenho sangrado demais | tenho chorado pra cachorro | Ano passado eu morri mas esse ano eu não morro”, diz a letra.

Renata revelou o que a canção representa para ela. “É quase um grito de guerra. Tem um apelo, um grito de dor pelos excluídos, mas, ao mesmo tempo, de força, de ‘vamos embora’, ‘vou de cuidar de mim’. Eu acho que tem uma mensagem superbacana essa música”, disse a âncora.

Ainda no bate-papo, a famosa também comentou sobre a cobertura da pandemia do coronavírus. Nestes tempos difíceis, ela destacou a empatia do brasileiro em se solidarizar com os sofrimentos das vítimas da Covid-19.

“É importante que as divergências existam, sem divergências você não constrói uma nação, mas eu me refiro à empatia, de se colocar no lugar de quem sofre, de quem perdeu um parente. E nós temos isso. A gente tem, o brasileiro tem essa capacidade de se unir na crise e se reconhecer no outro. Então, eu acredito na capacidade do brasileiro de reunir essa empatia”, afirmou a jornalista.

Renata Vasconcellos ainda abriu o jogo sobre a emoção em pleno telejornal. “A gente precisa levar a notícia com a menor interferência possível, mas também somos humanos, não somos robôs, e a TV ao vivo passa essa verdade. Então, às vezes, uma pausa, uma voz embargada, um respiro, uma emoção, um tropeço, não são conscientes, mas fazem parte e estão ali. Então, essas pausas, esses respiros, que vêm, às vezes sem pensar, elas fazem parte da notícia”, explicou.