Dias depois do bispo Edir Macedo declarar em um de seus cultos que “a mulher deve ser submissa às decisões e vontades do homem”, o Jornal da Record levou ao ar uma reportagem controversa.
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Nela, foi abordada a vida das “mulheres estéricas”, que buscam tanta independência que acabam passando dos limites. Para completar, foi usada como exemplo a novela Topíssima, que aborda o tema feminismo.
Como se não bastasse, a própria filha do bispo Edir Macedo, Cristiane Cardoso, foi entrevistada pela equipe da matéria como “diretora de conteúdo” da teledramaturgia da emissora, e criticou o empoderamento.
Nas redes sociais, o tema gerou revolta e o público acusou a reportagem de ser machista, servindo apenas como forma de “testificar” o que o bispo Macedo, dono da emissora, havia declarado no culto.
Como se não bastasse, a reportagem também foi atrás de Nadja Pessoa e a mostrou como exemplo de mulher “empoderada” que parte para o descontrole emocional, como quando agrediu um participante de A Fazenda.
“Primeiro Edir Macedo fala que as mulheres não podem passar do ensino médio, agora a Record, através de Topíssima, mostra que as mulheres têm e podem ter uma vida independente financeiramente”, ironizou uma telespectadora.
“Que chacota essa diretora de conteúdo que o pai não deixou estudar”, debochou mais um internauta. “Jornal tendencioso à religião”, acusou outro. “Empoderamento feminino não tem nada a ver com ser controladora”, avisou um quarto.
Redator Publicitário e Gestor de Marcas. Formado em Comunicação Social pela UFRN, escreve desde 2011 sobre o universo televisivo, séries, filmes e novas mídias de forma conectada com as tendências da atualidade.