A diretoria da JP News não gostou de um episódio que deixou um dos seus principais patrocinadores numa situação constrangedora. Tudo por causa de uma matéria feita dentro de uma loja concorrente.
VEJA ESSA
Na sexta-feira da semana passada, dia 26 de novembro, a JP News distribuiu um comunicado em tom de urgência. O canal de notícias explicou aos seus repórteres o novo passo a passo para a produção de links ou passagens externas.
Segundo o R7, A JP News informou que “não pode fazer nada em loja de departamentos que não seja a Lojas Cem”, uma das marcas anunciantes da nova TV. O motivo da bronca? Dias antes, um repórter entrou na Magazine Luiza.
JP News alvo de críticas
Há duas semanas, a JP News virou alvo de muitas declarações em tom de repúdio depois de uma manifestação chocante de José Carlos Bernardi, comentarista da casa, sobre o Holocausto durante a 2ª Guerra Mundial.
Em discussão com Amanda Klein, Bernardi disparou: “É só assaltar todos os judeus que a gente consegue chegar lá. Se a gente matar um monte de judeu e se apropriar do poder econômico dos judeus, o Brasil enriquece. Foi o que aconteceu com a Alemanha pós-guerra”.
A JPD (Judeus Pela Democracia) confrontou e definiu a posição do jornalista como “mentirosa e revisionista”.
“A fala de Bernardi apoia-se no mito antissemita da riqueza dos judeus e ignora totalmente os diversos fatores econômicos que alçaram a Alemanha ao patamar de desenvolvimento atual. É antissemita e é burra”.
A repercussão de entidades e da população na internet provocou uma resposta de Bernardi. Ele pediu desculpas “pelo comentário infeliz” que fez no Jornal da Manhã”, e completou:
“Fui mal-entendido. Não foi minha intenção ofender a ninguém, a nenhuma comunidade, é só ver o contexto do raciocínio. Mas, de qualquer forma, não quero que sobrem dúvidas sobre o meu respeito ao povo judeu e que, reitero, tudo não passa de um mal-entendido. Obrigado”.
A JP News, comandada pelo empresário Tutinha, assegurou José Carlos Bernardi em seu quadro de funcionários.
