Um ano e seis meses depois do acidente de avião que vitimou Marília Mendonça (1995-2021), o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) apresentou o relatório envolvendo a situação, nesta segunda-feira (15).
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O órgão informou que o acidente – além da cantora, mais quatro pessoas morreram – não foi causado por erro do piloto e nem por falha da aeronave. A informação foi dada pelo advogado da família da artista, Robson Cunha, ao G1.
“De modo geral, o Cenipa entende que não houve nenhum erro do piloto. Atitudes tomadas fora do plano de voo não são erradas”, declarou a defesa da família da cantora.
Ele ainda destacou que o piloto da aeronave “fez tudo dentro da regularidade”, mas um cabo de energia é apontado como o principal causador do acidente. Ainda, porém, é preciso esperar a conclusão do inquérito realizado pela Polícia Civil.
Segundo o advogado da família da artista, o relatório disse que a aeronave bateu em uma linha de distribuição de energia da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) antes de cair.
Ele destacou que, a partir do que disse Cenipa, o ideal é que que sejam colocados identificadores nas linhas de transmissão que passam próximo da pista em Piedade de Caratinga, em Minas Gerais.
Família de Marília Mendonça não participante de apresentação
O advogado que defende a família da sertaneja destacou que nenhum parente dela quis comparecer na apresentação do documento.
Robson esclareceu que a mãe da cantora, Dona Ruth, “entende que nada do que vier a ser tratado vai trazer Marília de volta e o interesse é que, a partir de hoje, não ocorram acidentes como esse”.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]