Fora da Globo após anos de parceria, Reynaldo Gianecchini está experimentando novas possibilidades no mundo da arte.
VEJA ESSA
O ator, que fez seu primeiro trabalho para o streaming na segunda temporada da série Bom Dia, Verônica, da Netflix, atualmente está protagonizando (ao lado de Tainá Muller) e produzindo a peça Brilho Eterno, inspirada do filme Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças, vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Original em 2004.
Em conversa com a Quem, o galã contou: “Participei de tudo, e cada vez me interessa mais esse lugar de não ficar só como ator. Está começando uma outra etapa, que tem a ver com um amadurecimento meu, e a pandemia mexeu demais comigo, a gente como artista tem muita coisa para pôr para fora”.
“Eu quero tomar mais as rédeas da minha vida, quero fazer projetos novos, produzir. Quero me testar em outros lugares, quero novos desafios, estou mais maduro, e mais pronto, mais leve, tem sido bem diferente“, declarou.
“Tenho muitos planos, essa parte produtor está muito ativa e me atraem os projetos que tem o que acho urgente e importante falar no momento. Para mim, o tema principal hoje em dia é aceitação, poder ser quem você é e a beleza disso, não importa as suas idiossincrasias, e então aí as questões LGBTs, a luta contra a homofobia e o racismo, mostrar a beleza da diferença, que todas as formas de expressão são importantes”, explicou Reynaldo Gianecchini.
“O autoconhecimento é um processo para o resto da vida, você entender todas as suas partes e olhar para elas sem negá-las. É um processo para uma vida, e nada é absoluto e para sempre, nossa mente muda, o jeito que entendemos as coisas, nossos desejos mudam, precisamos estar abertos e sermos flexíveis para entender isso”, declarou.
Reynaldo Gianecchini fala sobre o amor
Para quem não sabe, o filme protagonizado por Jim Carrey e Kate Winslet conta a história de um casal e traz o questionamento: “e se fosse possível apagar as recordações ruins de um relacionamento?”.
Envolvido nessa temática, o ator recordou: “Eu já tive minhas dores de amor, e talvez no passado eu teria gostado de ter apagado da memória, tamanha dor que foi, mas hoje eu acho que essas dores fazem parte do processo de crescimento”.
“A gente traz uma bagagem pessoal para essa história, tem cenas que me pegam muito, e ainda assim é uma peça leve, gostosa, divertida, lúdica, mas pega muito. Fui descobrindo o quanto mexe comigo, fiquei muito sensibilizado nos ensaios”, contou o artista, que disse ainda:
“Muita gente vai se identificar porque fala sobre como as relações são difíceis e o quanto estamos dispostos a abandonar as nossas batalhas, ou até que ponto vale persistir. Se relacionar é difícil, mas é maravilhoso, e a peça mexe nesse ponto”.
A Redação do RD1 é composta por especialistas quando o assunto é audiência da TV, novelas, famosos e notícias da TV. Conta com jornalistas que são referência há mais de 10 anos na repercussão de assuntos televisivos, referenciados e reconhecidos por famosos, profissionais da área e pelo público. Apura e publica diariamente dezenas de notícias consumidas por milhões de pessoas semanalmente. Conheça a equipe.