Roberto Carlos está envolvido em uma questão séria sobre o suposto plágio da música Traumas. Um laudo pericial determinado pela Justiça coloca em dúvida a obra do rei da música na composição de 1971.
VEJA ESSA
O perito Cesar Peduti Filho diz no processo que Traumas é plágio de Aquele Amor Tão Grande, criada por uma professora meses antes do seu lançamento pelo astro da música. Trata-se de Erli Cabral Ribeiro Antunes.
A profissional da educação aponta que tem o registro da música em 3 de fevereiro de 1971 na Universidade Federal do Rio de Janeiro, segundo o UOL.
Dois dias após, de acordo com a ação judicial, a fita da canção foi encaminhada para um show de Roberto na cidade de Paraíba do Sul, no Rio. Tudo na esperança de chegar até o cantor. O material foi acompanhado de uma carta endereçada.
Em julho do mesmo ano, a professora descobriu que uma nova música foi lançada por Roberto Carlos. Foi Traumas, em coautoria com Erasmo Carlos, e reparou na semelhança. O perito frisa que as canções têm “trechos idênticos”, ainda que tenham “pequenas alterações” rítmicas e de tonalidade.
Roberto Carlos se defende na Justiça
Em sua defesa, o contratado da Globo alega que a acusação de plágio é fantasiosa e que existe uma narrativa ficcional como a feita pela autora do processo que afronta sua honra.
O artista deixa claro sua carreira pautada pela correção de procedimentos e no respeito aos direitos autorais em décadas nos palcos.
A professora pede o pagamento de uma indenização, em valores a serem calculados considerando os danos morais e patrimoniais.
Confira:
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].