Rodrigo Carelli, diretor dos realities da Record, revelou como funciona o processo seletivo dos famosos para entrar em A Fazenda. Em conversa com a coluna de Leo Dias, do Metrópoles, o profissional contou como sobre descobre se a pessoa tem ou não potencial para se envolver em tretas no programa.
VEJA ESSA
“O Rico não foi o primeiro a perguntar o máximo que ele poderia fazer dentro do programa. Por exemplo, ele perguntou se poderia jogar o colchão de alguém na piscina“, contou.
“O bom para quem seleciona é saber que o participante tem um limite. Quem nos pergunta isso durante a entrevista é porque sabe ele que vai chegar no seu limite, entende? E é aí que vejo que esta seria uma boa personalidade para o jogo. Quem não tem limite, nem sabe se chegaria nesse ponto”, explicou o contratado da emissora.
No entanto, não é só de tretas que o reality é construído. Rodrigo Carelli ainda frisou a importâncias das “plantas”, ou seja, aqueles participantes mais quietos do jogo.
“Pro público, a Mileide era uma fada sensata, mas a Marina era planta. Mas, por quê? Por causa do carisma. As plantas têm uma função no jogo“, explicou.
“Se não tem planta, não tem o contraponto para saber quem não é uma. Montar um elenco é uma matemática complexa. A gente monta crendo que alguém vai render, mas sempre tem uma quebra de 30% da expectativa”, declarou.
Rodrigo Carelli quer mudanças em A Fazenda
Apesar de todo esse planejamento para montar um elenco que renda polêmicas, o colunista revelou, recentemente, que o diretor quer mudar algumas coisas na próxima edição do reality rural.
Carelli resolveu afastar todos os profissionais que trabalhavam com ele para poder dar uma nova cara ao programa. Ele quer que o novo time responsável, busque perfis de pessoas diferentes daquelas que já estiveram em outras edições.
É muito comentado nos bastidores, que os participantes das últimas temporadas são parecidos. Por exemplo, MC Gui seria uma nova edição de Biel, e Tati Quebra Barraco uma “substituta” de Jojo Todynho.
