Rodrigo Lombardi abriu o coração e revelou que está realizando um sonho de criança: protagonizar um musical da Broadway, já que se apaixonou pelo gênero ao assistir o clássico Cabaré, aos 10 anos, com seu pai.
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“Fiquei maluco com aquilo, não entendi nada, achei lindo. E muito tempo depois, já na vida, como ator, chegaram os grandes musicais da Broadway, e fui assistir ‘Les Miserables’ e falei, ‘um dia quero fazer isso aí'”, confessou ao Conversa com Bial.
“Eu comecei a viajar muito tarde, fui pra NY a primeira vez em 2014, e aí não parei mais, assisto a todos e sou apaixonado pelo gênero. Hoje estou aqui vivendo esse sonho“, completou ele, que está em cartaz com Sweeney Todd, O Cruel Barbeiro da Rua Fleet, em São Paulo.
Sobre os bastidores, inclusive, Lombardi revelou a Pedro Bial que, ao fazer quatro apresentações por semana, descobriu que perde, ao final de cada espetáculo, entre 1,5 a 2kg:
“É um trabalho intenso não só musicalmente, mas a dramaturgia é intensa. O personagem chega e já está no limbo, aí ele pede uma pá pra cavar mais. O inferno é o limite”.
Ainda no bate-papo, Rodrigo confidenciou o momento dramático que viveu na carreira, quando precisou interromper as aulas de teatro por não ter dinheiro para pagar:
“Eu desisti da carreira e fui ajudar meu pai, que estava doente, ele quem sustentava a família, era comerciante de uma camisaria e malharia”.
“Meus professores na época me chamaram e falaram: ‘Se você não tem dinheiro, a gente vai te dar um emprego. Você vai ter que aprender a afinar um refletor, desmontar e montar palco, operar um som. Foi a grande escola da minha vida”, contou.
Rodrigo Lombardi faz revelação sobre personagens
Intérprete de João Guimarães Rosa em Passaporte para Liberdade, Rodrigo Lombardi abriu o jogo ao falar sobre o personagem. Em entrevista à Quem, o ator revelou que não foi a primeira opção para viver o escritor na série global:
“Estou muito emocionado com a chance de viver João Guimarães Rosa. Como em 90% dos meus trabalhos, eu não era a primeira opção, mas como o Jayme Monjardim disse as histórias escolhem seus contadores”.
