Sasha desabafa sobre pressão por ser filha de Xuxa e revela traumas sobre corpo perfeito

Sasha Meneghel

Sasha Meneghel fala sobre carreira e associação com o nome da mãe, Xuxa (Imagem: Reprodução / Instagram)

Aos 22 anos, Sasha Meneghel tentou durante muitos anos manter-se longe dos holofotes, mas não teve sucesso. Filha única de Xuxa Meneghel, a jovem precisou se adaptar com o tempo ao sucesso em razão da carreira da mãe.

Formada em moda pela renomada escola Parsons, de Nova York, a noiva de João Figueiredo aprendeu a tirar o melhor proveito de ser filha da apresentadora.

Já fui muito presa à ideia de que precisava me desassociar da minha mãe para que conseguissem me enxergar. Hoje não vejo assim. Só quero que me chamem para trabalhar, por exemplo, pelos motivos certos, e que me enxerguem por quem eu sou, não por quem minha mãe é“, explicou Sasha em entrevista à revista Glamour.

Em seguida, a jovem revelou alguns traumas da infância sobre manter o corpo perfeito: “Tive muito e amadurecer nesse meio não foi fácil nesse sentido. Achava que precisava sempre estar melhor, mas não caibo na caixinha que criaram para mim. Minha mãe foi modelo, então havia essa expectativa sobre quem eu seria. Cresci achando que meu rosto era muito grande…Eu tinha 12 anos quando vi na internet que parecia um biscoito Trakinas. Ler isso com aquela idade mexeu demais comigo“, confessou ao ser questionada sobre suas escolhas na carreira.

Mesmo após tentar minimizar o impacto dessas questões em sua atual personalidade, Sasha confessa que ainda não sabe se realmente conseguiu superar todas as críticas a seu respeito:

“Fazia de tudo para minimizar, sorria olhando para baixo, evitava levantar muito a cabeça. Nem sei se passou. É difícil, mas todos precisamos ajudar a mudar essa cultura. Não existe um só jeito de como a mulher deve ser, do que nos fazem acreditar que são falhas e que são só coisas normais, quem somos”.

No Brasil desde o início da pandemia, após três anos em Nova York, a loira confessou que sua estadia no exterior ampliou sua visão no mundo da moda. “Até entrar na faculdade, eu sempre soube o que eu queria fazer, mas quando cheguei lá, mudei de ideia porque eu entendi o que era a indústria da moda. De fato vi o mal que ela pode causar para o planeta. Foi quando descobri a especialização em sociedade e sistemas, que ensina como criar pensando em impacto social e ambiental“, contou.

Sei que nenhuma marca consegue virar sustentável da noite para o dia, mas mudanças pequenas podem gerar a transformação maior depois. Só vou abrir uma empresa que tenha uma história por trás, que esteja ligada a alguma causa que toque meu coração, que empodere mulheres, que seja sustentável e em que eu possa ser transparente em relação aos processos que não forem, para poder ser cobrada em melhorar. Quero devolver para o mundo o que recebo“, declarou.

Da Redação
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