Regina Duarte deixou a Secretaria Especial de Cultura em maio e de lá para cá não viu a promessa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ser cumprida: aquela em que foi garantido o comando da Cinemateca, em São Paulo. Por questões burocráticas, a promessa feita há 46 dias não foi realizada.
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O convite para o comando da pasta subordinada ao Ministério do Turismo foi feito em janeiro pelo próprio presidente, por telefone. Na época, a veterana era contratada da Globo e demorou quase dois meses até o fim do acordo com a empresa.
Uma semana antes da saída da ex-contratada da Globo, de acordo com informações da revista Veja, a famosa pediu um CEO para o comando da Secretaria de Cultura. Ela seguiria em Brasília e faria uma consultoria geral, com ideias e direcionamentos para o setor. A ideia não seguiu adiante.
“Regina Duarte relatou que sente falta de sua família, mas para que ela possa continuar contribuindo com o Governo e a Cultura Brasileira assumirá, em alguns dias, a Cinemateca em SP”, disse Bolsonaro em um vídeo ao lado da então auxiliar.
Após o fim da era Regina Duarte na Cultura, a artista compartilhou um vídeo em que descreveu sua vida no gabinete. “Aqui eu tive momentos de dor, de êxtase, tive inseguranças, risos, lágrimas. São troféus que eu vou levar para o resto da minha vida”, desabafou.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].