Silvero Pereira é convidado para viver Clodovil Hernandes em série

Silvero Pereira
Silvero Pereira vai ver Clodovil em série (Imagem: Reprodução / Instagram)

A história de Clodovil Hernandes (1937-2009) será contada em uma série e documentário, e Silvero Pereira foi convidado para interpretar o artista, que faleceu aos 71 anos, em 2009. A produtora Formata, de Daniela Busoli, adquiriu os direitos do livro Tons de Clô, escrito por Carlos Minuano, para realização dos projetos. A informação é do colunista Flávio Ricco.

Em 20 capítulos, a produção literária descreve detalhes do icônico político, que chegou a ser o terceiro deputado federal mais votado do Brasil nas eleições de 2006. Com direção de Rodrigo Cesar e roteiro de Fernando Ceylão, a série já começou a ter os primeiros passos definidos.

O artista iniciou no mundo da moda fazendo sucesso entre os famosos, como Elis Regina e a família Diniz e Matarazzo. Em 1960, ganhou o prêmio Agulha de Ouro. A sua rivalidade com Dener Pamplona ficou tão marcada, que inspirou o autor Cassiano Gabus a reproduzi-los em Tititi (1985).

Na década de 1980, Clodovil entrou no mundo da dramaturgia e estreou na peça Seda Pura e Alfinetadas. Mas sua popularidade aumentou quando se tornou uma figura conhecida da televisão.

Convidado pela Globo, fez parte da equipe TV Mulher, dividindo o comando com Marília Gabriela, Ney Gonçalves Dias, Ala Szerman, Xênia Bier e Marta Suplicy. Ele lia cartas de mulheres que queriam dicas e sugestões sobre peças de roupas. Sua saída foi gerada após uma discussão ao vivo com Marília.

Fora da Globo, passou pela Band, TV Manchete, CNT, Gazeta e, por fim, RedeTV!. Foi no A Casa é Sua que Clodovil se envolveu nas maiores polêmicas. Brigou com os integrantes do Pânico na TV, criticou publicamente os diretores da emissora, entre outras coisas.

Demitido do canal, candidatou-se a Deputado Federal em 2006, ganhando o cargo. No plenário, chamou a então parlamentar Cida Diogo de feia, fazendo-a chorar.

A morte Hernandez também se tornou um fato polêmico mesmo após muitos anos. Em 2016, o estilista Ronaldo Ésper afirmou que Clodovil não morreu de AVC, como foi noticiado, e sim foi assassinado.

“Um derrame cerebral sai sangue, mas não afunda o crânio. A cena do crime foi toda modificada, a empregada sabe, todo mundo sabe. Cadê o dinheiro do Clodovil? A empregada do Clodovil é testemunha que o corpo foi removido e trazido de volta, que o boletim de ocorrência tinha sumido”, disse, na época.

E encerrou: “Há várias versões para a morte do Clodovil. Eu aceito a versão de um garoto de programa que foi usado por um político para matar ele”.

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Da RedaçãoDa Redação
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