Sônia Abrão desabafa sobre preconceito na carreira e revela estar solteira

Sônia Abrão
Sônia Abrão relembrou o machismo que sofreu no passado (Imagem: Reprodução / RedeTV!)

O relacionamento que Sônia Abrão vivia antes da pandemia entrou para a lista das relações que não sobreviveram ao momento difícil. Em conversa com o jornal Extra, a jornalista, que não esconde sua aversão ao casamento, revelou que está solteira.

Eu estava namorando, mas a pandemia acabou com meu namoro. Fui casada durante 17 anos (com o empresário Jorge Damião), tivemos um filho lindo juntos, mas agora só quero romance. Não quero aquela estrutura de um casamento, não quero nem dividir o mesmo teto“, afirmou.

O que mais me falta é a solidão. Quando meu marido viajava, eu achava ótimo. Preciso desse meu espaço, vivo cercada de pessoas. Não gosto de badalação, já cobri muitas festas. Gosto muito da minha batcaverna, de ficar sozinha. É dentro de mim que a vida acontece“, pontuou.

Ainda na entrevista, Sônia também falou sobre seu início de carreira, quando antes de entrar para o entretenimento, fez coberturas de casos policiais famosos. “O jornalismo policial foi mesmo a fase mais pesada. Fui vítima de muito preconceito também por ser a única mulher falando sobre isso. Mas estávamos exauridos, e acho que o público também. Decidimos focar então no entretenimento, mas sem tirar os pés do chão, claro”, explicou.

“Depois de 20 anos como apresentadora, acho que vivo um bom momento em que o público pode fazer um balanço da minha trajetória e valorizar meu trabalho. Sempre tivemos um bom relacionamento com os profissionais de outras emissoras, e esse retorno vem de uma forma saudável, espontânea”, completou Abrão, que está comemorando 15 anos de A Tarde é Sua.

“Sou mal acostumada. Pelo público, sempre fui muito mimada. Pela mídia, não, sempre fui detonada. O rótulo de fofoqueira, por exemplo, vem carregado de preconceito, mas foi perdendo também o peso com o tempo. Sou jornalista, já cobri de tudo. Mas nunca vi como uma ofensa me chamarem de fofoqueira. É um preconceito das pessoas, e elas que evoluam“, disparou.

Na sequência, Sônia Abrão ainda relembrou o machismo e os casos de assédio que sofreu durante os anos de carreira: “Praticamente impossível uma mulher não ter passado por isso, ainda mais antigamente quando a gente não sabia a quem recorrer. Passei por alguns episódios e cheguei a mudar de empresa por causa de assédio. O rádio foi o ambiente mais machista que trabalhei. Engoli muito porque não podia perder o emprego porque também ajudava em casa. Aguentei muita coisa sozinha, calada. Você vai aprendendo com o tempo a lidar com isso”.

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Da RedaçãoDa Redação
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