2020 foi o ano do streaming no Brasil. O mercado se consolidou apresentando um crescimento de mais de 180% nos últimos 12 meses.
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De acordo com dados de audiência divulgados pela coluna de Ricardo Feltrin, do UOL, as plataformas de vídeo On Demand tiveram um salto na preferência do público.
Em outubro de 2019, por exemplo, apenas cinco de cada 100 televisores ficavam ligados dentro de 24 horas em streamings. Já no mesmo período deste ano, este número pulou para 16 aparelhos. Um aumento de 187%.
O isolamento social, por causa da pandemia do coronavírus, que fez as pessoas ficarem mais tempo em casa é um dos possíveis fatores para a maior popularidade de serviços desta natureza.
Desta forma, o streaming já ocupa o segundo lugar de audiência durante o mês de junho. Na faixa que vai das 7h à 0h (faixa comercial), o streaming conseguiu 15% de share no Brasil, o equivalente a expressivos 7,0 pontos.
Os dados, porém, tendem a ser maiores, uma vez que o Kantar Ibope Media não afere os números de consumo através de celulares e tablet’s. Cada ponto nessa medição equivale a 250 mil domicílios sincronizados nas 15 regiões metropolitanas do país.
A única emissora aberta que conseguiu superar a audiência do streaming foi a Globo, que assegurou 15 pontos e 32,6% de share. A Record ficou bem aquém com apenas 5,5 pontos e 12% de share, mas ainda assim à frente do SBT, que anotou apenas 5,0 pontos e 10,8% de share. Band, com 1,5 ponto e 3,2 % de share, e RedeTV! com 0,6 ponto e 1,4% de share, passaram vexame.
Outro dado importante é o crescimento de um dos maiores serviços de streaming do país, o Globoplay, que atualmente já representa um fatia importante no faturamento do Grupo Globo. Todos os serviços de streaming chegaram a crescer durante a pandemia, mas o Globoplay teve um salto 2,5 vezes maior neste período.
