Taís Araújo interpretará Marielle Franco em especial da Globo

Taís Araújo
Taís Araújo será Marielle Franco (Imagem: Reprodução – Instagram / Montagem – RD1)

Taís Araújo interpretará Marielle Franco em um especial da Globo, chamado Falas Negras, em referência ao Dia da Consciência Negra, no próximo dia 20 de novembro.

A produção é dirigida por Lázaro Ramos, marido de Taís, e o projeto foi idealizado por Manuela Dias, autora da novela Amor de Mãe, da qual Araújo também faz parte.

De acordo com a colunista Carla Bittencourt, do jornal Extra, a atração terá fatos históricos de grandes nomes que lutaram contra a escravidão, a segregação racial, o racismo e a intolerância.

Além desse, a Globo pretende produzir outros especiais semelhantes para marcar outras datas importantes do calendário nacional.

As gravações já tiveram início nos Estúdios Globo, com todos os protocolos de segurança.

Taís Araújo, recentemente, lembrou de um dos seus personagens mais marcantes na TV na novela Xica da Silva, quando tinha apenas 7 anos. Apesar dos elogios para a trama, a atriz criticou o excesso de nudez na produção de época.

“Eu acho que não deletaria [as cenas de nudez]. Eu faria as mesmas cenas sem a exposição dos corpos das mulheres. E elas teriam a mesma força, entendeu? A exposição é que é desnecessária”, afirmou, em uma conversa com Tiago Leonardo, dono do perfil Novela Xica da Silva HD, em homenagem à obra da TV Manchete.

“Eu conversaria com todas as atrizes e falaria: ‘Até onde você pode ir?’, ‘Até onde você quer ir’, ‘E aqui acho que não tem necessidade de mostrar esse peito, de mostrar essa bunda…’ E assim a gente vai fazendo a cena”, acrescentou ela.

Taís Araújo ainda ressaltou que tudo pode ser contado sem a necessidade de expor: “Para falar de uma mulher sexy, você não precisa deixar ela pelada, desconfortável. Porque, na verdade, você não está mostrando essa mulher sexy. Você está causando no outro que está vendo outros sentimentos que não dizem respeito a essa mulher, dizem respeito a quem está vendo”.

“O caso é que nessa época e em outras épocas o corpo da mulher sempre foi usado para ficar exposto, para subir o Ibope, para deixar a mulher exposta e constrangida. Ela foi usada a serviço do outro, um corpo usado a serviço do outro. Isso é muito cruel”, desabafou.

A artista, no entanto, garantiu ter um carinho pelo trabalho: “Eu guardo dentro do meu coração todos os momentos e todas as pessoas que passaram pela minha vida. Todas elas (…) E é a personagem da minha vida. Ela é transformadora”.

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