Tatá Werneck desabafa sobre como tem sido fazer humor durante a pandemia

Tatá Werneck

Tatá Werneck está com uma nova temporada do Lady Night (Imagem: Divulgação / Multishow)

Com um humor ímpar, Tatá Werneck tem feito sucesso, mais uma vez, com o Lady Night. Em conversa com a coluna de Leo Dias, do Metrópoles, apresentadora contou como foi fazer humor no programa ainda na pandemia da Covid-19.

“Eu gravei o programa bem nervosa. Adiei algumas vezes a temporada. Esperei um aval dos meus médicos de que era possível gravar. Eu ligo uma chavinha na hora de gravar. Eu estou ali pra tentar fazer rir, estando bem ou não. É o meu ofício”, explicou.

“E sinceramente não tenho coragem alguma de reclamar sobre qualquer uma das minhas questões. Elas são absolutamente irrelevantes comparadas a dores imensas de pessoas que perderam pais, filhos, emprego e passaram fome. A pandemia acentuou as desigualdades”, pontuou a global.

Tatá, que sempre seguiu e continua levando muito a sério os protocolos de segurança contra a Covid-19, ainda fez uma reflexão quando foi questionada sobre a maior lição que tirou da pandemia para sua vida.

“Não sei ainda dizer (e talvez ninguém saiba) o porquê de tudo isso. Mas certamente cuidamos mal do planeta. Usufruímos de tudo como se fosse nosso. Como se não tivéssemos nenhum compromisso com o que a natureza nos dá. Como se não tivéssemos que deixar pros nossos filhos um lugar melhor do que o que encontramos”, declarou.

“De fato é pra ser um aprendizado coletivo e individual. Nenhuma vida é mais importante do que a outra. Não importa quem você seja. Se você acha que é mais importante do que alguém, você é um grande equivocado. Eu tinha muitos objetivos antes da pandemia. Hoje eu foco em saúde e na criação da minha filha. Eu amo trabalhar. Eu amo servir as pessoas com o que puder. Eu vejo meu ofício de tentar fazer rir como uma missão. Me alegra ver o sorriso das pessoas”, disse a artista, que revelou:

“Mas se antes meu trabalho era prioridade, hoje não tenho dúvidas de que minha principal fonte de amor e paz é minha família. Faço tudo por eles. Mas a pandemia também trouxe muitos outros ensinamentos. Profissões pouquíssimo valorizadas e mal remuneradas provando, mais uma vez, que são fundamentais. Garis, enfermeiros, técnicos de enfermagem, motoristas, cientistas, maqueiros , todos os profissionais de limpeza e da área da saúde. São tantas profissões que mereciam ter a verdadeira notoriedade”.

Da Redação
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