Thammy Miranda se manifestou pela primeira vez após ver seu nome numa onda de ataques nas redes sociais por supostamente apoiar uma CPI contra o Padre Julio Lancellotti. O vereador explicou que o nome do religioso não consta no requerimento.
A Câmara de São Paulo começou a busca por assinatura para a CPI das ONGs, com foco no trabalho das organizações no Centro de São Paulo. Entre os alvos, o sacerdote responsável pela Paróquia de São Miguel do Arcanjo, localizada na Cracolândia.
Thammy Miranda, que recebeu o apoio do padre em sua campanha política, disse ao jornal O Globo que “em nenhum momento foi citado o nome do padre” no pedido de assinaturas. “Se tivesse jamais teria assinado porque defendo o trabalho dele. O padre está lá para ajudar as pessoas, nós estamos do mesmo lado”, justificou.
Alvo de ataques, Thammy Miranda diz ser vítima de colega na Câmara
O político eleito em 2020 alertou que foi alvo de uma fake news orquestrada pelo vereador Rubinho Nunes (União Brasil). Base do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e filiado ao PL, de Jair Bolsonaro, Thammy descartou ser um vereador conservador.
O filho de Gretchen anunciou um requerimento para retirar seu apoio do requerimento para a Comissão Parlamentar de Inquérito. Rubinho pediu a investigação inicialmente contra duas entidades responsáveis por trabalhos comunitários para a população de rua.
Nunes passou a acusar Julio Lancellotti de fazer parcerias com o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto e o coletivo Craco Resiste. O vereador falou em máfia da miséria e chamou o religioso de “cafetão da miséria”. O padre nega a acusação.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].