Campeã do BBB 2020, Thelma Assis revelou que a passagem pelo reality serviu como divisor de águas na sua vida. Trabalhando em quatro hospitais diferentes, ela pediu demissão de todos para entrar no programa.
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“Estava num círculo profissional vicioso, trabalhando mais de 60 horas por semana, supercansada, numa rotina estressante”, desabafou a ex-sister em entrevista ao jornal O Globo.
Apesar de toda a rotina estressante, a médica garante que não vai largar a carreira de anestesista, mas que não poderia retomar ao ofício de imediato após a sua saída do programa. “Uma das primeiras coisas que fiz foi entrar em contato com meus colegas e entender como estava a situação real da Covid-19 e a rotina nos hospitais.”
“Minha especialidade teve uma readaptação para que esse segmento atuasse de outra forma na linha de frente, já que as cirurgias eletivas foram suspensas. Além disso, existe toda uma logística, escalas de plantões e protocolos a serem seguidos. Então, não poderia voltar da noite para o dia”, explicou.
Por enquanto, a famosa vai ficar colhendo os frutos da fama vindos pelo seu título de ex-BBB. “Não é uma questão de fama, mas de pessoas que se identificam comigo. Elas dizem que a minha história de vida representa muito. Algumas me escrevem contando que voltaram estudar ou criaram coragem para correr atrás de um sonho. Também quero influenciar as pessoas sobre questões que, infelizmente, existem, como o machismo e o racismo. Além disso, recebo muitas mensagens do público LGBTQI+, do qual sempre estive próxima”, justificou.
Mas nem tudo são flores nesta vida de influenciadora, que revelou que tem sofrido muitas injúrias raciais. As declarações estão sendo colhidas e serão levadas para os autores responderem judicialmente. “Toda live minha tem comentários do tipo. Não quero nada dessas pessoas, mas desejo que sirva como exemplo, ao mostrar como essa atitude configura crime”, avisou.
Thelma Assis disse acreditar que o brasileiro ainda precisa olhar para a própria realidade. “Chamou a minha atenção como precisou que o caso de George Floyd (homem negro assassinado por um policial nos Estados Unidos, no último dia 25) ganhasse repercussão para que as pessoas falassem mais de episódios que aconteceram aqui anteriormente”, analisou.
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