Tico Santa Cruz usou o seu perfil do Instagram, nesta sexta-feira (18), para anunciar o seu afastamento das redes sociais. O famoso declarou que tomou a atitude por causa das mensagens de ódio.
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O cantor disse que se tirou temporariamente do Facebook e Twitter: “Me retirei temporariamente do Facebook e do Twitter por uma questão de saúde mental. Procurei um médico – como todos devemos fazer – e estou em processo terapêutico. Vou manter essa rede com conteúdos leves e meus trabalhos para que – quem gosta de mim – possa saber das atividades profissionais”.
“Mas não me surpreende em NADA, a quantidade imensurável de ataques, crueldade, incentivo à suicídio e crimes cometidos por pessoas que se dizem ‘cidadãos de bem’ – nada justifica esse comportamento doentio”, declarou.
Tico Santa Cruz continuou: “A nossa sociedade esta apodrecendo – as redes sociais ajudam muito intensificando o comportamento de manada. Chega um momento que, ou você se resguarda para se recuperar, ou caminha sem freio em direção ao abismo”.
“Agradeço as mensagens de apoio postadas naquelas redes – e SEI MUITO BEM – quem é quem nesse mundo de “celebridades, famosos, influenciadores e amigos”. Sigo com minha missão e garanto, quando você se conhece, sabe respeitar cada momento interno”, comentou ainda o músico.
Nos comentários, o famoso recebeu o apoio de fãs e amigos. “Saúde e paz, amigo“, escreveu Leo Jaime. “Forças, Tico! Fez certo”, mandou um internauta.
Mario Frias fica pistola com vídeo de Tico Santa Cruz
No mês passado, Tico Santa Cruz teve um vídeo viralizado entre os bolsonaristas. Mario Frias foi um dos que detonaram o cantor, que, na gravação, declara que vive “infelizmente” num país “onde a gente precisa trabalhar, precisa produzir e precisa de dinheiro“.
O secretário especial da Cultura, então, compartilhou a filmagem e disparou: “Mimizento chorão. Todo brasileiro trabalha. Trabalho dignifica o homem!“.
Além da deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) e do secretário de Cultura, Mario Frias, outro nome que criticou o cantor foi o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-DF), filho do titular do Palácio do Planalto.
“Os caras da cultura do cancelamento, que esculacham e destroem a vida de pessoas honestas por pensar diferente deles, fazendo cara de bonzinho para que você compre seus os produtos. E ainda reclama que tem que trabalhar. Nada mais caricato para definir um esquerdista“, afirmou o político.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]