Um Lugar ao Sol: Eduardo Moscovis fala sobre participação em novela

Eduardo Moscovis

Eduardo Moscovis vai viver Edgar na reta final de Um Lugar ao Sol (Imagem: Divulgação / Globo)

Eduardo Moscovis vai ter presença dupla na Globo em breve. No ar na reprise de O Cravo e a Rosa, o ator vai entrar na reta final de Um Lugar ao Sol. Vai ser ele quem vai interpretar Edgar, ex-marido de Rebeca (Andréa Beltrão).

Em entrevista à colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, Eduardo abriu o jogo sobre sua participação no folhetim das nove e aproveitou para enaltecer sua parceria com a atriz em cena:

Não sou só admirador da Andréa. Sou fã e muito, muito! Ela é uma referência artística poderosa. A forma como conduz a carreira e a vida pública e a privada há tantos anos é inspiradora. Ela se mantém muito respeitada, discreta. E com opiniões pertinentes sempre”.

“O caminho que ela fez quando escolheu, junto à Marieta Severo, ter um espaço cultural no Rio (o Teatro Poeira) é de muita garra. Ela alimenta não só audiovisualmente com trabalhos, interpretações, mas fomenta a cultura de uma forma muito potente. Estar na novela também foi maravilhoso pelo meu encontro com Mauricio Farias, com a Denise Fraga...”, contou.

Eduardo Moscovis revela detalhes de Edgar em Um Lugar ao Sol

Moscovis, que vive pai de Cecília (Fernanda Marques) na trama e reaparece após passar por uma transformação, adiantou ainda detalhes do personagem:

“No passado, ele e Rebeca eram um casal de namorados, modelos, e em algum momento ele foi lançado à carreira internacional e não conseguiu lidar com aquilo tudo, desenvolveu vícios. Eles tiveram a filha, mas ele não foi presente. Ele aparece ali na novela como uma referência de superação, fez um movimento de se tratar em clínicas de reabilitação”.

“Ele se sente forte e limpo há alguns anos, mas, para viver de forma completa esse movimento de evolução, entende que precisa procurar a filha“, completou.

“Quando ela vai encontrá-lo, percebe que esse cara está transformado. E eles acabam se enrolando de novo. É um personagem muito real. O texto da Lícia Manzo é muito bom de falar. E eu acho que é possível, sim, reviver um amor tão antigo. Existe um acesso ao afeto”, disse.

Moscovis ainda explicou: “Quando alguém adoece na dependência química, isso desgasta qualquer relação que esteja em volta. Dependendo de como as coisas aconteçam, normalmente o amor fica num lugar guardado”.

“Se esta pessoa consegue fazer o movimento de volta, de reorganizar a vida, e, se o interesse for de verdade, o amor fica aberto. E a relação com a filha também resgata esse relacionamento”, concluiu.

Da Redação
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