A Justiça Federal tomou atitude e determinou nesta semana, pela segunda vez, que o governo federal no site do Ministério da Saúde se há ou não eficácia comprovada das sementes de feijão no combate à Covid-19. O uso delas foi defendido por Valdemiro Santiago.
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O líder religioso da Igreja Mundial do Poder de Deus apareceu em vídeo, no começo da pandemia, vendendo a “cura da covid”. O Ministério Público Federal, então, investiga indícios de estelionato por parte do pastor.
Valdemiro Santiago vendia as sementes por valores entre R$ 100 a R$ 1 mil, sob o argumento de que teriam eficácia terapêutica para a cura da Covid-19, mesmo em casos graves.
Nas gravações, o religioso aparecia incentivando fiéis a plantar as sementes por ele comercializadas. Na ação, o MPF afirma que os feijões não curam e são propaganda “enganosa”.
Em outubro, cabe lembrar, o juiz federal Tiago Bitencourt de David, da 5ª Vara Cível Federal de São Paulo, havia mandado que a informação fosse colocada na internet na página oficial do governo em até 15 dias. A ordem não foi cumprida, segundo informações do G1.
O Ministério da Saúde criou uma página sobre notícias falsas e postou recomendações sobre “alimentação e fake news, que somente destaca a importância de comer de forma saudável e tomar cuidado ao compartilhar informações sem comprovação científica sobre alimentos com supostos efeitos terapêuticos” contra o coronavírus.
A Justiça, porém, diz que, “em nenhum momento são mencionados os feijões que foram comercializados pelo líder religioso em vídeos disponibilizados nas redes sociais”.
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